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Padrasto

Padrasto confessa que matou menino por reclamar de saudade da mãe

A Polícia Civil de Ceilândia, DF, informou que padrasto foi preso por matar enteado, de 3 anos

Redação Publicado em 09/11/2022, às 14h29

A Polícia Civil de Ceilândia, Distrito Federal, registrou a prisão de um homem, que foi preso em flagrante, por assassinar o enteado, de apenas 3 anos.

O homem, que não teve a identidade divulgada, confessou o crime, alegando que não aguentava mais ouvir a criança reclamando que queria estar com a mãe, que naquele momento, estava no trabalho.

A morte da criança foi registrada na última terça-feira, 8, após o homem ligar para o Samu falando que o garoto estava em estado grave por cair de bicicleta. Segundo informações do UOL, assim que o menino chegou no hospital, os médicos suspeitaram da gravidade dos machucados, que não condiziam com uma queda de bicicleta.

Após a criança morrer por não resistir a uma parada cardíaca, os cirurgiões decidiram contatar a Polícia Civil para averiguar a situação.

Investigação

Em seguida, os agentes encaminharam a mãe e o padrasto da criança para a 19° Distrito Policial, para o casal prestar depoimento.

A mãe do garoto, que não teve o nome divulgado, disse que recebeu uma ligação do companheiro enquanto estava trabalhando, informando que o menino estava indo para o hospital por cair de bicicleta.

No começo do interrogatório, o assassino continuava contando a mesma história, porém, depois de um tempo confessou o crime. De acordo com as autoridades, o padrasto bateu no enteado, pois ele "ficou nervoso e agressivo com a ausência da mãe".

Ainda segundo a fonte, o homem disse que bateu nas costas e pernas da criança e, que um dos tapas fez o garoto cair e bater o rosto na quina de mesa, fazendo ele desmaiar. Além disso, o suspeito declarou que se arrependeu do caso e ligou para o Samu.

Após o investigado confessar o crime, a mãe da criança foi liberada do local. Segundo nota do delegado-chefe adjunto da 19ª DP, Thiago Boeing, encaminhada ao UOL, o caso do homem será classificado como homicídio qualificado "por impossibilidade de defesa da vítima e motivo fútil".

Agora, ele aguarda os procedimentos da Justiça atrás das grades", disse Boeing.
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