Imagem de uma reportagem sobre o caso Evandro - Divulgação/RPC
Brasil

Pai de santo envolvido no caso Evandro se pronuncia pela primeira vez

“Essa trama diabólica não irá nos afetar mais pois somos todos inocentes”, escreveu Osvaldo Marcineiro, em sua rede social

Redação Publicado em 17/06/2021, às 10h10 - Atualizado às 10h11

De acordo com informações publicadas na última quarta-feira, 16, pelo portal de notícias G1, Osvaldo Marcineiro — um do acusados pelo desaparecimento e morte do menino Evandro Ramos Caetano, em Guaratuba, Paraná, no ano de 1992 — falou pela primeira vez sobre o caso.

Através de sua rede social, dentro de um grupo de discussão sobre o caso, o pai de santo firmou que sofreu muito com as acusações e que a dor se mantém até hoje.

"Sofri muito que essa mentira manchou esse sobrenome tão glorioso da nossa família. Essa trama diabólica não irá nos afetar mais pois somos todos inocentes. #7inocentesdeguaratuba", escreveu Osvaldo.

Na publicação, o homem continuou dizendo que anteriormente não havia se pronunciado por medo, contudo, após a divulgação do seriado da Globoplay que trata sobre o crime, ele se sentiu mais seguro para falar.

“Por tudo que me aconteceu, tudo que passei. Me tornei uma pessoa incrédula em certas situações, principalmente em acreditar no ser humano, não acreditava que poderia ter tantas pessoas boas no mundo ainda, ou simplesmente não acreditava mais na mídia. Então fiquei somente observando e analisando", revelou.

Confira a publicação completa

Publicação de Osvaldo Marcineiro / Crédito: Divulgação/Facebook/Osvaldo Marcineiro

Relembre o caso

No ano de 1992, o desaparecimento e morte de Evandro Ramos Caetano, de sete anos de idade, em Guaratuba, Paraná, chocou o Brasil. Na época, o garoto havia sumido no trajeto da escola para casa.

Alguns dias depois, seu corpo foi encontrado em um matagal, o garoto teve alguns órgãos retirados e as mãos e pés cortados. A polícia acredita que a morte do menino tenha sido um ritual macabro, em um crime que também ficou conhecido como “As Bruxas de Guaratuba”.

Marcineiro e outras cinco pessoas chegaram a confessar participação no crime, entretanto, posteriormente alegaram que haviam sido torturados para confessarem.

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