Foram condenadas dezenas de pessoas em crime classificado como 'vergonha do país' para primeiro-ministro, confira
Alan de Oliveira | @baco.deoli Publicado em 20/04/2022, às 09h30
Nesta segunda-feira (18), um tribunal paquistanês condenou a pena de morte para 6 homens, além de dezenas de prisões, pelo assassinato brutal de diretor de fábrica no Sri Lanka a quem acusavam de 'blasfêmea'.
Ataque ocorrido em Sialkot, no dia 3 de dezembro, causou revolta na população do país. O até então primeiro-ministro Imran Khan, classificou o dia como “vergonha para o Paquistão”.
Segundo a promotoria do caso, 88 das 89 pessoas acusadas durante as sessões, foram condenadas, sendo 6 de morte e 9 à prisão perpétua. O restante, acarretam penas de 2 até 5 anos.
"A equipe da promotoria trabalhou muito para apresentar seu caso ao tribunal e chegar a esta sentença", disse à AFP Abdul Rauf Wattoo, o promotor principal. "Estamos satisfeitos com o resultado", acrescentou.
No momento do crime, um policial disse que ouviu rumores no local, de que a vítima teria arrancado uma faixa religiosa e jogado no lixo.
Estão circulando diversos vídeos que supostamente mostram as agressões à Diyawadana. Em outros, é possível ver até o corpo em chamas.
As organizações de direitos humanos do país e do mundo todo, classificam o ato como uma intolerância religiosa e que a justificativa de 'blasfêmia', é sempre muito utilizado em ataques motivados por vingança e ódio.
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