Teor de Césio-137 está 180 vezes maior do que limite aceitável para consumo humano
Fabio Previdelli Publicado em 26/07/2023, às 11h43
Peixes que vivem próximo à usina de Fukushima apresentaram níveis exorbitantes de radioatividade — que excedem os limites adequados para o consumo humano. A informação foi compartilhada pela Tokyo Electric Power Company (TEPCO), que opera a usina da região que sofreu um acidente nuclear em 2011.
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O relatório divulgado pela companhia, conforme repercutido pela CNN Brasil, aponta que os níveis de Césio-137 são 180 vezes maiores do que o limite permitido pelas autoridades japonesas de segurança alimentar.
Os dados mostram que os peixes Sebastes melanops, também chamados de black rockfish, apresentaram níveis estratosféricos de Césio-137: 18.000 becquerels (unidade de medida da radiação nos materiais) por quilograma. Enquanto isso, o limite permitido é de 100 becquerels por quilograma.
Em 11 de março de 2011, a usina de Fukushima sofreu um acidente nuclear após um efeito dominó ocasionado por um terremoto de magnitude 9.1 que atingiu o Japão. O tremor gerou um tsunami que atingiu a usina — o que acabou liberando grandes quantidades de radiação no ambiente. A tragédia é considerada o maior acidente nuclear desde Chernobyl, em 1986.
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