Alguns dos itens encontrados no estúdio - Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF)
Nazismo

Polícia Civil apreende itens nazistas em estúdio de tatuagem no DF

Material nazista foi encontrado em estabelecimento de Ceilândia, no DF

Redação Publicado em 08/11/2022, às 22h10 - Atualizado às 22h14

Em Ceilândia, Distrito Federal, a Polícia Civil realizou uma operação responsável por apreender materiais que fazem apologia ao regime nazista de Adolf Hitler em um estúdio de tatuagem.

Durante a apreensão realizada nesta terça-feira, 8, as autoridades se depararam com livros, quadros, bandeiras. Também foram encontrados um soco-inglês e uma espada.

Conforme repercutido pelo G1, a Polícia Civil encontrou também acessórios, imagens do tirano Hitler e roupas que apresentam símbolos do regime que promoveu o racismo e massacre de minorias durante a Segunda Guerra.

Após a operação, o delegado Luiz Gustavo Neiva disse que uma pessoa prestou depoimento na 23ª Delegacia de Polícia, responsável por apurar o caso, e já foi liberada. Não fora executado mandado de prisão.

O que diz a lei

A constituição do Brasil é clara quanto a posse de material nazista. A lei 7.716/1989 destaca que é proibido "fabricar, comercializar, distribuir ou veicular, símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo. Pena - reclusão de dois a cinco anos e multa". 

Com o apoio de outros nomes cruéis, Adolf Hitler promoveu o massacre de judeus, ciganos, homossexuais, testemunhas de Jeová e outras minorias no período da Segunda Guerra Mundial.

Durante a existência do Terceiro Reich, aqueles que não se 'encaixavam' na ‘raça ariana’ foram enviados para campos de trabalho forçado e também execução. Uma das vítimas brasileiras do regime nazista é o senhor Andor Stern, que faleceu neste ano.

“Eu tive o privilégio de ter reposto tudo que eu perdi. A vida me compensou de verdade: me deu, por exemplo, uma família maravilhosa e a oportunidade de, ainda com a minha idade, ser lúcido. Eu não tenho muito do que reclamar da vida, ainda que tenha vivido o que eu presenciei”, disse ele em entrevista ao site Aventuras na História no ano passado.

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