Militar russo admitiu ter atirado em um civil desarmado no início da invasão; 'Sei que você não será capaz de me perdoar', disse
Redação Publicado em 19/05/2022, às 12h55
O primeiro soldado russo a ser julgado por crimes de guerra cometidos durante a invasão na Ucrânia pediu perdão nesta quinta-feira, 19, por ter matado um civil desarmado. A fala se deu durante audiência ocorrida em Kiev, capital ucraniana.
"Sei que você não será capaz de me perdoar, mas eu peço perdão mesmo assim", disse Vadim Shishimarin, de 21 anos, dirigindo-se à esposa da vítima, Kateryna Shelipova.
Conforme informações da agência de notícias ANSA, o pedido de desculpas ocorreu um dia após o militar ter se declarado culpado das acusações de crime de guerra e homicídio premeditado.
No dia 28 de fevereiro, Shishimarin viajava com mais quatro soldados pela região de Sumy em um carro roubado, logo após seu comboio ter sido atacado. Ao ver que um homem passava de bicicleta, um dos militares teria ordenado que Vadim atirasse nele para que não os denunciasse.
À Justiça, Shishimarin afirmou que, a princípio, se recusou a atirar, mas que acabou acatando a ordem depois de ser ameaçado por um outro soldado. O civil morreu no local, que ficava próximo à sua residência.
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