Dalvani Rosso, sobrevivente da tragédia da boate Kiss, em depoimento - Divulgação/TJ-RS
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‘Quando fui caindo, fui me despedindo’, relembra sobrevivente da Kiss

Em depoimento realizado no julgamento do incêndio da boate, Dalvani Rosso deixou o plenário emocionado

Penélope Coelho Publicado em 06/12/2021, às 09h59

Na tarde do último domingo, 5, aconteceu mais um dia do julgamento da tragédia da boate Kiss, que ocorreu em 27 de janeiro de 2013, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e deixou 242 pessoas mortas. 

Como pedido de um assistente da acusação do júri, foi ouvido ontem o sobrevivente Dalvani Brondani Rosso, de 29 anos. Na ocasião, o rapaz afirmou que não pretendia ir à Kiss, mas a balada que ele queria ir inicialmente estava fechada naquela noite.

“Estava muito lotada a boate. Quando nós entramos, tinha muita gente”, relembrou Dalvani.

Ao decorrer do depoimento, Rosso contou como a situação foi piorando com o incêndio. O rapaz tentou sair da boate com os amigos, mas, as luzes se apagaram. As informações são do portal de notícias g1.

"Quando eu fui caindo, eu fui me despedindo... da minha família, dos meus amigos. Pedi perdão", disse o sobrevivente emocionado.

“A situação ficou incontrolável [...] Tu era empurrado [...] Desespero, sabe? Eu lembro que segui caminhando o que eu podia e começou a ficar mais intensa a fumaça. Tinha muita gente na minha frente ainda. Chegou uma hora que eu percebi que não ia conseguir sair", relatou Delvani.

Ao falar do momento em que conseguiu chegar ao lado de fora da boate, o sobrevivente deixou o plenário emocionado. Além disso, o jovem ainda mostrou as queimaduras e cicatrizes em sua pele, em decorrência do incêndio.

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