O pesquisador pensa que os detritos sejam, na verdade, de um foguete chinês lançado em 2014
Redação Publicado em 15/02/2022, às 13h59
O pesquisador Bill Gray, que inicialmente havia apontado que a SpaceX, empresa de Elon Musk, havia deixado destroços de um de seus foguetes entrarem em uma rota de colisão com a lua, anunciou no último sábado, 12, que havia cometido um erro, e que o detrito espacial seria, na verdade, parte de um foguete chinês lançado em 2014.
Em uma retratação publicada em seu site onde objetos espaciais próximos à Terra podem ser observados, que leva o nome de Project Pluto, ele esclarece que o objeto que irá colidir com a lua não é um foguete Falcon 9, da SpaceX, mas sim parte da aeronave chinesa Long March 3C.
A trajetória que havia sido traçada pelo cientista, no entanto, permanece correta. A nave chinesa se chocará com o lado oculto da lua durante o dia 4 de março, por volta das 9h25 da manhã no horário de Brasília, em um impacto que não poderá ser visto da Terra. As informações são da Revista Galileu.
A retratação se deu depois de a notícia ter se espalhado e chamado a atenção de Jon Giorgini, do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa. Giorgini alertou Gray de uma incoerência: o foguete da SpaceX não conseguiria passar pela órbita lunar dois dias depois de seu lançamento.
A saga do Mausoléu de Halicarnasso, uma das sete maravilhas do mundo antigo
Pesquisadores recriam em 3D rosto de mulher neandertal de 75 mil anos atrás
Maldição por trás da abertura da tumba de Tutancâmon é desvendada
Pesquisadores relacionam descobertas na Cidade de Davi a evento bíblico
Mistério mesopotâmico de 2,7 mil anos pode ter sido desvendado
Arte original de capa do primeiro 'Harry Potter' será leiloada