Zelensky em reunião na ONU - Getty Images
Guerra

Rússia usa táticas terroristas contra civis, denuncia Zelensky

O presidente ucraniano repudiou os ataques rivais e apontou o uso de armas de destruição em massa

Wallacy Ferrari Publicado em 13/04/2022, às 13h43

Em chamada com membros do Parlamento estoniano, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky acusou a Rússia de usar táticas terroristas ao atacarem deliberadamente os civis durante as tomadas em cidades no país-vizinho.

As afirmações, proferidas na manhã desta quarta-feira, 13, foram embasadas nos métodos de ataque e até armas utilizadas.

De acordo com ele, existe uma investigação sobre suposto uso de armas químicas na cidade portuária de Mariupol, mas não confirmou a veracidade.

Contudo, falou com convicção que as tropas rivais confeccionaram artefatos direcionados a destruição de edifícios de uso residencial e comercial, interferindo na população.

O Exército russo está usando todos os tipos de artilharia, todos os tipos de mísseis, bombas aéreas, em particular bombas de fósforo, contra distritos residenciais e infraestrutura civil. [...] Isso é um claro terror contra a população civil", acrescentou.

Apesar da alegação, ele não forneceu evidências sobre os usos das bombas e agências de notícias internacionais que repercutiram a fala não conseguiram verificar de forma independente os supostos ataques. Por outro lado, a Rússia já negou, ao longo de toda a guerra, que atacou civis, com Putin apontando fabricação de alegações.

Afirmações de Putin

Em entrevista coletiva televisionada na manhã da última terça-feira, 12, o presidente russo Vladimir Putin afirmou que as chocantes imagens de cadáveres espalhados em rodovias e valas sem identificação na cidade ucraniana de Bucha, repercutidas internacionalmente como símbolos da invasão, são falsas.

Em âmbito comparativo, ele afirmou que, em conversa com o chefe de estado bielorrusso, Alexander Lukashenko, as alegações ucranianas de que soldados rivais teriam executado civis são encenações iguais aos ataques de armas químicas na Síria que tentaram incriminar Bashar al-Assad. Diminuindo as afirmações inimigas, Putin deu seu lado: "É o mesmo tipo de falsificação em Bucha".

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