Para especialistas, os combatentes teriam sido mortos durante as cruzadas medievais
Penélope Coelho Publicado em 22/09/2021, às 07h50 - Atualizado às 09h05
Na última terça-feira, 20, o portal Sputnik divulgou uma recente pesquisa pulicada na revista científica PLOS ONE. Segundo revelado na publicação, arqueólogos encontraram no castelo de Sidon, no Líbano, valas comuns contendo restos mortais de 25 soldados, que teriam sido mortos durante as cruzadas medievais do século 13.
De acordo com o estudo, através de uma análise realizada com datação por radiocarbono foi possível estabelecer a época em que os combatentes cristãos haviam morrido.
Além disso, com base em registros históricos, as mortes teriam ocorrido durante um ataque no castelo, no ano de 1253 ou 1260. Essa versão é sustentada também em decorrência do estado em que os restos mortais foram encontrados, com muitos cortes de espadas e machados.
“As feridas que cobriram seus corpos nos permitem começar a entender a horrível realidade da guerra medieval", disse, em comunicado, o pesquisador Piers Michell.
A grande maioria dos esqueletos foi encontrada com diversos ferimentos nas costas, o que leva a crer que os soldados teriam sido atacados por trás, enquanto fugiam.
Os especialistas consideram ainda a possibilidade de que os corpos dos cavaleiros cristãos teriam sido enterrados tempos depois pelo rei Luís IX da França que, segundo registros históricos, estava no Líbano em 1253.
Confira a pesquisa completa aqui.
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