Tendo trabalhado com Madonna, a artista foi a primeira mulher trans a ser indicada a um dos maiores prêmios da música mundial
Pamela Malva Publicado em 30/01/2021, às 11h00
Na manhã deste sábado, 30, a assessoria da cantora, produtora e DJ escocesa Sophie anunciou a morte da artista de 34 anos, devido a "um acidente repentino". Segundo a equipe, ela tentava ver a lua cheia de um lugar mais alto, de onde escorregou e caiu.
Em nota, a assessoria definiu Sophie como uma "pioneira em um novo som, uma das artistas mais influentes da última década". Ainda mais, o selo Future Cassic afirmou que “o respeito e a privacidade para a família são a nossa prioridade”.
Nascida em Glasgow, na Escócia, Sophie Xeon foi a primeira artista transgênero a ser indicada ao Grammy de Melhor Álbum de Dance e Eletrônica, em 2019. Muito além de suas produções autorais, ela também já compôs singles para Charli XCX e Madonna.
“Ser trans é algo que está ganhando força e é para colocar seu corpo mais em linha com sua alma e espírito, para que os dois não lutem um contra o outro, mas sim para sobreviver”, disse Sophie, em entrevista recente. Para sua equipe, ela foi “um ícone de libertação. Não apenas pela produção engenhosa e [por sua] criatividade, mas também pela mensagem e visibilidade que foi alcançada”.
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