Trecho de reportagem de 2009 com helicóptero carbonizado após ataque no Morro dos Macacos, no Rio de Janeiro - Reprodução/Vídeo/YouTube/André Ferreira
Helicóptero

Traficantes são condenados a 193 anos de prisão, 13 anos após ataque

O ataque à helicóptero da PM no Morro dos Macacos chocou o Brasil em 2009

Redação Publicado em 15/09/2022, às 16h56

Em 2009, um ataque de traficantes a helicóptero da PM do estado do Rio de Janeiro resultou na queda da aeronave, no Morro dos Macacos, no bairro da Vila Isabel, localizado na zona norte do Rio, além da morte de três agentes, com outros três feridos no veículo, e mais três no solo.

Foi só este ano, em 2022, quase 13 anos depois do ocorrido, que Magno Fernando Soeiro Tatagiba de Souza, o Magno da Mangueira, e Leandro Domingos Berçot, conhecido na região como Lacoste, foram condenados pela Justiça com uma pena de 193 anos, um mês e dez dias, como informado pelo g1.

Na condenação, se consta que eles foram responsáveis por três homicídios qualificados, e seis tentativas de homicídio. Além disso, na sentença, é colocado que os três policiais militares que morreram foram carbonizados, o que "leva a crer que houve intenso sofrimento das vítimas", para justificar a pena tão alta.

Helicóptero caído em campo de futebol e carbonizado, após ataque de traficantes, em 2009 / Crédito: Reprodução/Vídeo/YouTube/André Ferreira

 

Demora na sentença

Apesar de o ataque ter acontecido em 2009, o julgamento sofreu com atrasos, e fora marcado para 2018. No entanto, na época, ele ainda precisou ser desmarcado; vários adiamentos sucederam ao processo, graças aos recursos apresentados pela defesa dos réus.

Com a condenação mais recente, por sua vez, Magno, que já cumpre pena no Presídio Federal de Catanduvas, no Paraná, permanecerá detido. Já o segundo homem, Lacoste, é considero atualmente foragido da Justiça, como informado pelo g1.

Além deles, em 2019, outro homem envolvido no crime, Luiz Carlos Santino da Rocha, conhecido na comunidade como Playboy, foi condenado a 225 anos de prisão. Todos os envolvidos na queda do helicóptero são considerados chefes do tráfico da principal facção criminosa do Rio de Janeiro.

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