Apesar da Constituição do país não contemplar o casamento homoafetivo, David Aruquipa e Guido Montaño lutaram na justiça para selarem a relação oficialmente
Alana Sousa Publicado em 12/12/2020, às 11h00
Na última sexta-feira, 11, a Bolívia reconheceu, pela primeira vez na História, a união civil de pessoas do mesmo sexo. O caso aconteceu com dois homens que lutaram na justiça por dois anos até conseguirem ser considerados casados por lei. A informação foi divulgada pelo portal G1.
“É um passo inicial, mas o que nos inspira é poder promover mudanças na lei”, disse o empresário David Aruquipa em entrevista à Reuters. Ele se casou com o advogado e ativista LGBTQI+ Guido Montaño, após 11 anos de relação estável.
O casal tentou selar a união ainda em 2018, mas foram impedidos, pois, a Constituição de 2009, criada no governo de Evo Morales, não engloba o casamento homoafetivo. Entretanto, o episódio recente pode abrir caminho para mudanças na lei.
Aruquipa e Montaño acreditavam que a lei vigente “violava os padrões internacionais de direitos humanos” e, por isso, decidiram mostrar para o mundo que é possível fazer diferente. Se houver uma alteração na Constituição, a Bolívia seguirá os padrões de outros países vizinhos como o Brasil, Argentina e Uruguai, onde o matrimônio é reconhecido em todas as suas formas.
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