Ativista pró-democracia foi acusado de financiar atividades que violam a ordem pública
Giovanna Gomes Publicado em 03/03/2023, às 12h16
Um tribunal de Belarus condenou hoje, sexta-feira, 3, um dos vencedores do Prêmio Nobel da Paz de 2022, a 10 anos de prisão. O condenado é o ativista pró-democracia Ales Bialiatski, fundador da ONG de direitos humanos Viasna.
De acordo com informações do portal de notícias G1, Bialiatski foi acusado de financiar "atividades que violam gravemente a ordem pública".
A Viasna afirmou que outros dois ativistas julgados ao lado de Bialiatski, Valentin Stefanovitch e Vladimir Labkovitch, também foram condenados, o primeiro a nove anos de prisão e o segundo a sete anos.
Segundo a fonte, os três foram presos depois que o país se tornou palco de uma série de protestos em massa nas eleições de 2020, quando o presidente autoritário Alexander Lukashenko foi reeleito.
O político, que está no cargo desde 1994, reprimiu tanto a oposição quanto a mídia independente de forma violenta, e, ao longo de vários meses, ocorreram milhares de prisões e espancamentos de manifestantes pela polícia.
De acordo com a fonte, Bialiatski e seus dois colegas foram condenados por estarem relacionados ao fornecimento de dinheiro da Viasna a prisioneiros políticos e ao pagamento de seus advogados.
Em reação às condenações, o comitê do Prêmio Nobel da Paz chamou o ocorrido de "uma tragédia" e afirmou que a acusação mostra que o regime de Belarus é intolerante para com a liberdade de expressão.
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