Registro dos destroços do Titanic em varredura e imagem do submarino - ATLANTIC PRODUCTIONS/MAGELLAN e Divulgação/Oceangate Expeditions
Submarino

Os possíveis sintomas dos passageiros que estão perdidos em submarino

Artigo descreve os sintomas que passageiros podem encontrar em submarinos após um extenso período

Redação Publicado em 21/06/2023, às 10h02

Nas últimas horas, o desaparecimento de um submarino que realiza expedições até os destroços do Titanic intrigou internautas. Enquanto as tentativas de resgate seguem uma corrida contra o tempo, muitos podem questionar como estão os passageiros dentro do submersível apelidado de Titan, da OceanGate.

Apesar da falta de informações específicas sobre o estado de saúde dos passageiros do submersível, Dale Molé, médico e consultor da Marinha dos Estados Unidos, publicou no mês de maio um artigo que descreve possíveis sintomas que passageiros podem encarar após um longo período em submersíveis.

Os sintomas

A quarta-feira, 21, é crucial para o resgate. Isso porque é estimado que o Titan encara as últimas horas de oxigênio. Na terça-feira, 20, Jamie Frederick, capitão na Guarda Costeira dos EUA, alegou, por volta de 14h, que o veículo responsável pela expedição tivesse, naquele momento, 40 horas de oxigênio. Com isso é mente, é possível que a reserva de oxigênio se esgote por volta das 6h da quinta-feira, 22.

Com base no artigo, é possível que os passageiros tenham sintomas como tremores, taquicardia, pânico e tremores. No periódico Ciottone's Disaster Medicine, Molé descreve como longos períodos dentro de submersíveis podem representar um risco para a saúde.

Ao conversar com o Daily Mail, ele explicou que a ausência de oxigênio e abundância de gás carbônico em meio a respiração afetam o corpo humano. Embora veículos do tipo contem com mecanismo que remove o tóxico dióxido de carbono, a capacidade é restrita e também depende do fornecimento de energia, repercute O Globo.

Registro do Titan /Crédito: Dvulgação/OceanGate

 

O médico também chamou atenção para a abundância de gás carbônico, que representa até um maior perigo que a falta de oxigênio. Além de asfixia, as pessoas que estão a bordo podem lidar com vertigem e sonolência. Enquanto o tempo passa, também podem perder os sentidos.

Outro perigo pode ocorrer em uma situação de pânico: a respiração aumenta e resulta em hiperventilação. Em um possível ataque de pânico, o corpo também apresenta tensão nos músculos, falta de ar e um ritmo de batimento cardíaco acelerado. Ou seja, o cenário não é favorável para as pessoas que estão a bordo.

Também vale lembrar que a profundidade em que o submarino se encontra não conta com a luz do sol e as temperaturas são baixas, chegando aos 5º C. Com os tremores, resultado do frio, o corpo pode acelerar a respiração e depender de mais oxigênio. 

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