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Grandes descobertas da física

Grandes descobertas da física

01/12/2007 00h00 Publicado em 01/12/2007, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36

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Aventuras na História - Arquivo Aventuras
Aventuras na História - Arquivo Aventuras

De onde viemos? Como houve gente que tentou responder essa pergunta, ainda hoje misteriosa. Já olharam para o céu, já mergulharam na matéria. As maiores descobertas vieram da evolução ou da junção de idéias geniais. Ou, como disse esse sujeito aí de cima, Isaac Newton: “Eu vi mais longe que os outros, mas porque estou sentado no ombro de gigantes”.

1543 - Heliocentrismo

Em 300 a.C., o grego Aristarco de Samos já defendia que a Terra girava em torno do Sol. Mas até 1543 ninguém tinha provado isso como conseguiu o astrônomo polonês Nicolau Copérnico (1473-1543), com base matemática. Mesmo assim, mais de um século se passou para se aceitar a teoria de que a Terra não era o centro do Universo.

1618 - 3ª Lei de Kepler

Um dos poucos defensores de Copérnico, o alemão Johannes Kepler (1571-1630) acabou melhorando o estudo. Descobriu que, quanto mais perto um planeta estivesse do Sol, maior a velocidade de sua órbita. Segundo ele, um astro podia afetar outro sem que eles sequer se tocassem. O problema era: como? A resposta só veio anos mais tarde.

1686 - Teoria da gravitação

Ele de novo. O físico inglês Isaac Newton descobriu que existe uma força estranha de atração por trás da matéria. E que a força que mantém os planetas presos ao Sol não tinha como ser outra: era a que gruda nossos pés no chão. Chamou a força de gravitas (peso).

1803 - Teoria atômica

Que o mundo é feito de pequenos pedaços de matéria, o grego Demócrito já sabia em 400 a.C. Mas foi o químico inglês John Dalton (1766-1844) quem melhorou a teoria. Ele viu que os gases de uma mistura se comportavam de formas distintas e concluiu que eram formados por átomos diferentes. Os tijolinhos de matéria entravam para a ciência.

1873 - Eletro-magnetismo

O físico escocês James Clerk Maxwell (1831-1879) notou que havia mais que gravidade no Universo. Ele mostrou como funciona a força eletromagnética. Mais tarde, foi provado que ela é a “gravidade dos átomos”: ou seja, a força que mantém os elétrons na órbita dos núcleos atômicos, trilhões e trilhões de vezes mais forte que a gravitacional.

1901 - Os quanta

Se tudo é feito de átomos, a energia também deve ser. Pensando assim, o físico alemão Max Planck (1858-1947) criou a “Teoria dos Quanta”, que mostrava “bolinhas” indivisíveis de energia formando a luz e o calor. Quatro anos depois, provaram que Planck estava certo – e os caminhos para a física nuclear foram trilhados.

1905 - Teoria da Relatividade Especial

O alemão Albert Einstein (1879-1955) mostrou que matéria e energia não estão num cenário estático, feito de espaço e de tempo. Para ele, o tempo é maleável: quanto mais rápido alguém se move, mais devagar caminha pelo tempo. Se você pudesse viajar a 1 bilhão de km/h, veria um século passar em um segundo pela janela do carro.

1916 - Relatividade Geral

A idéia de Einstein deu origem a outra, que provou que a gravidade não é uma força, mas o resultado de uma geometria do espaço e do tempo. Quanto mais massa tem um corpo, mais deforma a geometria. E, maior a deformação, maior a gravidade.

1927 - "A quântica"

Um corpo pode ocupar vários lugares ao mesmo tempo. Hã? É isso mesmo: basta que ele seja pequeno como uma partícula subatômica. O físico alemão Werner Heisenberg (1901-1976) descobriu isso em 1927 e pronto: estava fundada a física quântica. Ela rege o mundo ultramicroscópico, um lugar onde a noção de espaço deixa de fazer sentido: é como se tudo estivesse sempre em todo lugar.

1948 - O Big Bang

Em 1924, o astrônomo americano Edwin Hubble (1889-1953) notou que as galáxias se afastam umas das outras. O físico russo George Gamow (1904-1968) então imaginou que toda a matéria já se reuniu em um ponto infinitesimal, que “explodiu” há 15 bilhões de anos. O evento foi batizado de Big Bang.