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Profissão: amante

Profissão: amante

01/12/2007 00h00 Publicado em 01/12/2007, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36

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Aventuras na História - Arquivo Aventuras
Aventuras na História - Arquivo Aventuras

Nem Mônica Veloso nem Lewinsky. Nem Cleópatra nem Marilyn Monroe. Selecionamos três grandes mulheres que entraram para a história por serem, simplesmente (e só isso), amantes incríveis.

Jeanne-Antoinette Poisson, a madame de Pompadour (1721-1764), foi uma das mulheres mais famosas da França. Desde a infância, ela foi preparada para se tornar amante do rei Luís XV. Alta, de pele sedosa e olhos brilhantes, ela tinha dentes perfeitos – uma raridade para a época – e se aproximou do monarca por motivos meramente políticos. Mesmo sem origem nobre, ela rapidamente abocanhou o coração do rei, virou marquesa e se tornou a amante oficial (título que realmente existia). Amiga do filósofo Voltaire, passou a ter influência diplomática, chegando a meter o bedelho no Tratado de Versalhes (1756), firmado para manter a paz entre França e Áustria. Na época, a amiguinha da vez de Pompadour era Maria Tereza, rainha da Hungria e arquiduquesa da Áustria.

O antecessor de Luís XV, Luís XIV, o “rei-sol”, também teve amantes notórias. Casou-se com a prima Marie-Thérese em 1660 e logo começou a colecionar amantes para satisfazer seus impulsos sexuais. Embora tivesse tido casos com mulheres brilhantes e tempestuosas, foi com a inteligente e aparentemente puritana Françoise de Maintenon que o monarca realmente se envolveu. Depois de conhecê-la, ficou com ela o resto da vida – há quem acredite que os dois até casaram-se em segredo.

Outro grande conquistador, o rei Carlos II (1630-1685), da Inglaterra, maltratou sua mulher, a portuguesa Catarina de Bragança. Antes cercada de mimos e paixões, ela se viu posta de lado com a chegada à corte de Barbara Palmer, a lady Castlemaine. No dia que a rainha viu a amante oficial pela primeira vez, ao lado do monarca, ela literalmente passou mal. Castlemaine, com um decote ousado e avassalador, provocou tamanho horror em Catarina que ela desmaiou. Extravagante e promíscua, Palmer chegou a ter mais poder na corte que a própria rainha.