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Curiosidades / Linha Direta

Linha Direta: O que aconteceu com o acusado do caso Beatriz?

Caso Beatriz, que entristeceu os brasileiros em dezembro de 2015, é retratado na segunda temporada do programa Linha Direta, da TV Globo

por Thiago Lincolins

tlincolins_colab@caras.com.br

Publicado em 18/04/2024, às 11h02 - Atualizado em 19/04/2024, às 14h57

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Beatriz, vítima do crime retratado no Linha Direta - Arquivo pessoal
Beatriz, vítima do crime retratado no Linha Direta - Arquivo pessoal

Após o lançamento de uma temporada de sucesso em 2023, um retorno após muito tempo de sua exibição original, o Linha Direta retorna nesta quinta-feira, 18. Com o jornalista Pedro Bial no comando, o programa true crime apresenta casos de impacto social. 

O primeiro episódio, que será exibido nesta quinta-feira, retratará o caso Beatriz Angélica. Em 2015, ela, que tinha apenas 7 anos, foi assassinada enquanto participava da formatura da irmã no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, localizado em Petrolina, Pernambuco. 

Quando se afastou dos pais para beber água, foi morta a facadas, como mostraram as investigações. O corpo da criança foi encontrado num depósito da escola. O seu abdômen tinha uma faca do tipo peixeira. 

O caso teve desdobramentos em 2022, quando Marcelo da Silva assumiu a culpa pelo crime, informou a Polícia Científica. O suspeito foi identificado após exames de DNA feitos na faca presente na cena do crime. A investigação analisou o material genético de mais de 100 pessoas.

Beatriz Angélica, vítima do crime /Crédito: arquivo pessoal

No mesmo ano, Lúcia Mota, mãe da criança assassinada, descreveu Marcelo como um "assassino covarde e cruel". Em entrevista ao G1, ela relembrou que, em 2017, ele foi preso em flagrante por violar uma criança de 9 anos. 

"Ele é frio, é calculista. Ele estuprou uma criancinha, ele foi preso em flagrante em Trindade pelo estupro de uma criancinha de 9 anos de idade. Ele capturou essa criança às 7h da manhã, e essa criança só conseguiu sair das garras dele às duas horas da tarde. Ele é um monstro. Era isso que ele queria fazer com Beatriz e depois matá-la. Esse é o instituto dele, porque ele é um monstro e tem que ser condenado", afirmou ela.

Júri popular

Marcelo, vale ressaltar, já estava preso por outros crimes. No ano passado, repercutiu o G1, Elane Brandão Ribeiro, juíza do Tribunal do Júri de Petrolina, determinou que o acusado seja julgado por júri popular.

Além disso, também foi estabelecido que ele permaneceria preso preventivamente por homicídio qualificado. 

“(...) Posto isto, considerando a demonstração da existência do corpus delicti e de indícios razoáveis de autoria, PRONUNCIO o réu MARCELO DA SILVA, devidamente qualificado, nas sanções previstas no tipo do artigo 121, § 2º, incisos I, III e IV, c/c o § 4º, segunda parte, primeira figura (vítima menor de 14 anos), do Código Penal. Outrossim, com fulcro nos arts. 311 e 312 e observando o quanto disposto no art. 413, § 3º, todos do CPP, entendo que ainda persistem os requisitos da custódia cautelar do pronunciado, visando assegurar a ordem pública, considerando a gravidade concreta da ação, já evidenciada no decreto preventivo e nos próprios autos. Assim, considerando a permanência do panorama fático-jurídico, com esteio no art. 282, I e II, e § 6º, e arts. 311 e 312, todos do CPP, mantenho a prisão preventiva de MARCELO DA SILVA, qualificado nos autos. (...)", explicou trecho da decisão.

Em janeiro deste ano, a defesa de Marcelo entrou com um recuso, que acabou refutado pelo Ministério Público de Pernambuco. Ao justificar a decisão, foi apontado que existem indícios suficientes para que o acusado seja julgado pela morte de Beatriz.