Em 2018, o empresário uniu duas de suas maiores empresas para realizar o feito histórico, promovendo o veículo e o foguete
Em 2018, o bilionário sul-africanoElon Musk atraía atenção de veículos de imprensa por todo mundo ao colocar em prática uma exibição de tecnologia de ponta com duas criações de duas de suas maiores empresas.
Naquela ocasião, ele lançava o foguete Falcon Heavy ao espaço, que apesar das chances de 50% de falha, poderia marcar um feito inédito; dentro da carcaça do veículo espacial, estava o carro elétrico Roadster, em fase de desenvolvimento avançado pela Tesla, demonstrando ser um esportivo de alto padrão, mas ainda mais econômico em comparação com outros supercarros que usam combustíveis fósseis.
Para a felicidade do líder do ranking da Forbes de pessoa mais rica do mundo, a ação de marketing deu certo, com o foguete saindo da órbita terrestre com sucesso e liberando o carro conversível no espaço, para gerar imagens inéditas e impressionantes de um veículo, costumeiramente visto nos solos de estradas e rodovias, pairando fora da gravidade terrestre, como informou o Yahoo! Notícias.
O que chama atenção, no entanto, é que o veículo nunca foi recuperado por cientistas da SpaceX ou, sequer, retornou ao planeta de origem. Na verdade, o envio dele continua sendo monitorado por ferramentas que foram especialmente colocadas para trilhar por onde ele anda.
Apesar de perambular pelo espaço sem nenhum tipo de propulsão que possibilitaria sua condução, o Tesla Roadster não está perdido; do contrário, o localizador via satélite possui um alcance impressionante, que pode ser visto em tempo real em um portal dedicado, chamado 'Where is Roadster'.
De acordo com dados desse portal, o veículo já orbitou em volta do Sol por três vezes ao longo de 5 anos, levando cerca de 557 para completar sua volta orbital devido à posição que ocupa no sistema solar.
A proximidade da Terra, do Sol e de Marte é constantemente atualizada, mas sua velocidade atingiu uma impressionante constância de mais de 11,8 mil quilômetros por hora, que seria equivalente a percorrer 3,3 quilômetros por segundo. Mesmo assim, não tem previsão de reentrar no planeta Terra.
O site também exibe um gráfico simples que mostra onde ele está em nossa galáxia, além de mostrar alguns dados curiosos; em 5 anos, o veículo viajou o suficiente para andar em todas as vias terrestres da Terra por 63 vezes. Além disso, por não usar gasolina, economizou cerca de 126 mil galões de combustível.
