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Curiosidades / Primeira Guerra

Stubby, o cachorro sargento da Primeira Guerra Mundial

O primeiro cão de guerra da história passou por ataques de gás, trocas de tiros de metralhadoras e encontrou soldados feridos

Pamela Malva Publicado em 27/11/2019, às 11h08 - Atualizado em 12/11/2021, às 11h00

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Stubby com suas várias medalhas - Wikimedia Commons
Stubby com suas várias medalhas - Wikimedia Commons

Foi enquanto acompanhava o 102º Regimento de Infantaria treinando em Yale, que Stubby começou sua carreira militar. O cachorro da raça American Staffordshire Terrier serviu ao exército americano durante 18 anos.

O pequeno filhote foi adotado, em 1917, pelo soldadoJ. Robert Conroy e recebeu o nome por causa deu sua cauda curta. De uma raça conhecida por ser persistente, atenta e corajosa, Stubby logo começou a entender como o batalhão funcionava.

Lentamente, o cão aprendeu a responder pelas chamadas de corneta, a fazer exercícios e a como saudar no comando, levantando sua pata direita. Logo, quando seu dono e a Infantaria foram mandados para a linha de frente da França, Stubby foi levado junto, contrabandeado no navio.

Em seus 18 meses servindo, em quatro ofensivas e 17 batalhas na Frente Ocidental, o primeiro cão de guerra da história enfrentou ataques de gás, trocas de tiros de metralhadoras, caminhou por terras que não estavam em combate e encontrou soldados feridos. Ele, inclusive, ficou sensível ao gás usado nos combates, o que o ajudava a alertar os soldados sobre a substância em outros momentos.

Sua maior honraria veio quando ele impediu um espião alemão de mapear as trincheiras aliadas. Com força, ele agarrou a perna do espião com seus dentes e apenas soltou quando soldados americanos chegaram.

Por esse ato heroico, Stubby foi promovido, pelo comandante da 102ª Infantaria, ao posto de sargento — pela primeira vez na história. Ele foi o cão mais condecorado de todos e recebeu os prêmios de Humane Education, Society Gold, Medalha de Honra e Wound stripe.

No episódio da retomada de Château-Thierry pelos Estados Unidos, mulheres da cidade fizeram, em homenagem ao animal, um casaco de camurça para Stubby. Nele, foram fixadas todas as suas muitas medalhas.

Quando a Primeira Guerra acabou, o cão já havia sido ferido por uma granada, sobrevivendo aos estilhaços no peito e na perna. Conroy levou Stubby de volta aos Estados Unidos, onde o animal viveu uma vida de celebridade.

Em terras americanas, ele participou de desfiles e conheceu os presidentes Woodrow Wilson, Calvin Coolidge e Warren G. Harding. Em 1921, quando seu dono passou a o Centro de Direito da Universidade de Georgetown, Stubby se tornou o mascote do time da faculdade — para divertir o público nos jogos de futebol, ele até empurrava a bola ao redor do campo.


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