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Notícias / Tumor

11 dias após retirada de tumor de 46 kg, mulher morre no Rio

O tumor de 46 kg foi retirado no último dia 30, em agosto

Redação Publicado em 12/09/2022, às 15h18 - Atualizado em 18/09/2022, às 09h00

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Á esquerda imagem de médico com o tumor e à direita tumor no momento da cirurgia - Reprodução/Arquivo pessoal / Reprodução/Vídeo/UOL
Á esquerda imagem de médico com o tumor e à direita tumor no momento da cirurgia - Reprodução/Arquivo pessoal / Reprodução/Vídeo/UOL

Nas últimas semanas, um dos casos que mais chocou parte do Brasil foi o de uma mulher que retirou um tumor de cerca de 46 kg, no fim de agosto, em um hospital em Itaperuna, no Rio de Janeiro. No entanto, nesta semana, cerca de 11 dias após o procedimento, a mulher veio a falecer após uma parada cardiorrespiratória, enquanto se recuperava.

Infelizmente ela não resistiu. A paciente estava evoluindo de maneira muito satisfatória ao procedimento, entretanto, em virtude de uma parada cardiorrespiratória na tarde deste domingo, veio a falecer", contou o médico-cirurgião que realizou o procedimento para retirada do tumor gigante, Glaucio Boechat, ao UOL.

A paciente era de Minas Gerais, mas já morava na cidade de Itaperuna havia um tempo. No momento em que a cirurgia para retirada do tumor foi realizada, a mulher, com 1,52m de altura, pesava cerca de 150kg — ou seja, 1/3 de seu peso era devido ao tumor —, além de já conviver com ele havia cerca de 5 anos, segundo o médico responsável, como informado pelo UOL.

Foi o maior tumor que eu operei e certamente um dos maiores que alguém já operou. Não é todo dia que se faz uma cirurgia de um tumor desse tamanho, não", acrescenta Boechat.

Entrada tardia

Quando a mulher com o tumor gigante deu entrada na unidade de saúde, ela relatava muita falta de ar, justamente devido ao seu grande problema. Médicos suspeitam que o tumor havia se formado em seu útero, o que só pode ser confirmado após biópsia — cujo resultado sai, em média, depois de 10 dias.

Na época, Glaucio Boechat explicou que "é de suma importância nunca negligenciar qualquer sintoma. Ao primeiro sinal, procurar auxílio médico, visando um diagnóstico precoce, possibilitando ao profissional buscar intervenções enquanto há controle no processo evolutivo da doença."