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Notícias / Crime

17 pessoas são presas em operação contra quadrilha que trocava etiqueta de malas

Quadrilha se tornou conhecida depois da prisão de duas brasileiras na Alemanha por transportarem drogas sem saber

Éric Moreira, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 18/07/2023, às 09h24 - Atualizado às 09h31

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Registro de câmeras de segurança das brasileiras que foram presas na Alemanha antes da confusão - Reprodução/Vídeo
Registro de câmeras de segurança das brasileiras que foram presas na Alemanha antes da confusão - Reprodução/Vídeo

Em março, um acontecimento bem específico e inusitado chamou bastante atenção no Brasil: duas brasileiras foram presas na Alemanha, transportando consigo malas cheias de cocaína. Porém, logo foi constatado que elas não eram parte de nenhuma quadrilha de tráfico de drogas, mas sim foram vítimas acusadas falsamente.

O que se descobriu no lugar foi que, na verdade, havia de fato uma quadrilha em ação: outros casos semelhantes foram registrados, e foi também descoberta a ação graças a registros de câmeras de segurança. Os criminosos, vale pontuar, trocavam a etiqueta das malas de pessoas que iam viajar nos aeroportos, fazendo-as transportar a droga para outros países.

Porém, de acordo com o UOL, nesta terça-feira, 18, a Polícia Federal deflagrou a segunda fase da chamada Operação Colateral, que investiga justamente o grupo que realizava a troca de etiquetas no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Segundo a PF, a ação planeja cumprir 45 mandados judicias, sendo 27 de busca e apreensão, dois de prisão temporária e 16 de prisão preventiva; até esta manhã, 17 já foram presos.

Entre os presos, se encontram executores de três casos de tráfico internacional de drogas com troca de etiquetas de malas. Além deles, também foram detidos mandantes dos crimes, e "inúmeros outros eventos de tráfico internacional através do Aeroporto Internacional de Guarulhos", conforme informação da Polícia Federal.

Entenda o caso

Como já mencionado, o tráfico de drogas ministrado por pessoas de dentro do Aeroporto Internacional de Guarulhos foi descoberto depois que, em março, duas brasileiras ficaram presas por 38 dias em Frankfurt, na Alemanha, após terem sido detidas com malas cheias de cocaína. As duas, porém, eram inocentes, tendo sido vítimas do esquema de troca de etiquetas.

Na época em que o caso foi descoberto, a Polícia Federal do Aeroporto de Guarulhos chegou a identificar e prender alguns dos responsáveis pelo crime. No entanto, ainda havia membros da organização criminosa à solta, envolvidos em outros dois episódios semelhantes: um em outubro do ano passado, em uma viagem para Portugal; e outro de março deste ano, para a França.