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Notícias / Crimes

30 anos depois, mulher admite ser culpada de começar incêndio que matou filhos

Na noite anterior ao crime, ela havia conversado com vizinhos sobre maneiras de escapar de um incêndio

Redação Publicado em 14/09/2023, às 10h32

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Fotografia meramente ilustrativa - Divulgação/ Pixabay/ Ichigo121212
Fotografia meramente ilustrativa - Divulgação/ Pixabay/ Ichigo121212

Na última terça-feira, 12, uma mulher de 59 anos assumiu em frente a um tribunal da cidade de Baltimore, nos Estados Unidos, a culpa de um crime ocorrido em 1992, há mais de 30 anos. 

Tonya Lucas admitiu à Justiça norte-americana ter sido culpada por iniciar o incêndio criminoso que matou seis de seus filhos na ocasião. A sétima criança, por sua vez, sobreviveu. Eles tinham idades entre 2 e 12 anos. 

Sua confissão foi parte de um acordo que lhe permitiu uma pena mais leve: ela pegou a prisão perpétua, porém poderá cumprir sua sentença em regime domiciliar. A mulher, vale mencionar, já passou 23 anos atrás das grades previamente a essa condenação

“Não faz sentido eu dar qualquer tipo de sermão sobre sentença neste caso. As acusações aqui são as mais horríveis que já vi como juiz. Vou acreditar que a pessoa que você é hoje não é a pessoa que você era há tantos anos", declarou Robert K. Taylor Jr., o juiz que avaliou o caso, conforme repercutiu a revista People. 

Mais detalhes 

Na noite anterior ao crime, Tonya Lucas teve uma conversa com seus vizinhos sobre a melhor maneira de escapar de um incêndio. Os promotores do caso acreditam que a motivação da mulher para o crime seria esconder das autoridades que seu filho mais novo, de dois anos, sofria negligência em suas mãos — o menino estava esquelético na época da sua morte, segundo descobriram os policiais. 

Outro detalhe é que a criminosa está sofrendo de câncer de mama em estágio avançado, um fator que influenciou na seleção dessa pena cumprida de forma domiciliar, já que isso permite a ela continuar seus tratamentos médicos.