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Notícias / Ciência

400 voos espaciais por ano: presidente revela planos da Virgin Galactic

Após um teste bem-sucedido com o fundador da empresa, Michael Colglazier explicou como será o futuro da companhia

Pamela Malva Publicado em 13/07/2021, às 19h00

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Richard Branson junto de uma representação das espaçonaves da Virgin Galactic - Getty Images
Richard Branson junto de uma representação das espaçonaves da Virgin Galactic - Getty Images

No último domingo, 11, a Virgin Galactic realizou um voo de teste bem-sucedido com seu fundador, Richard Branson. Agora, o executivo-chefe da empresa afirmou que a ideia é transportar turistas até o espaço em uma frequência de pelo menos um voo por dia.

Os esforços da companhia para levar as pessoas ao espaço vêm de encontro com o anúncio de Jeff Bezos, que planeja fazer parte do primeiro voo de sua empresa, a Blue Origin, dentro de uma semana. Segundo Michael Colglazier, que lidera a Virgin Galactic há um ano, contudo, as duas entidades não estão em uma espécie de corrida espacial.

Ainda assim, a empresa fundada por Branson busca tornar-se a primeira a explorar o turismo espacial comercial e diversos ‘ingressos’ dos voos, que devem acontecer em 2022, já foram comprados. Antes disso, todavia, mais dois testes serão realizados neste ano para colocar suas aeronaves à prova antes de transportar passageiros pagantes.

Funcionários da Virgin Galactic em um dos protótipos da empresa, em 2007 / Crédito: Getty Images

Em entrevista ao Financial Times, Colglazier ainda pontuou que a Virgin Galactic procura substituir seus protótipos em breve. Com isso, a companhia deverá implementar espaçonaves mais modernas e de fácil manutenção no programa de voos. 

Em cada espaçoporto teremos como meta cerca de 400 voos por ano", explicou o executivo-chefe da empresa. "Estou esperando números de um dígito a dois dígitos baixos de espaçonaves [em cada ponto de partida] para alcançar números como esse."

Por enquanto, as espaçonaves da Virgin Galactic podem carregar quatro passageiros em cada voo. Tais cadeiras já foram compradas por mais de 600 pessoas, que investiram cerca de US$ 130 mil cada para garantir uma vaga nos veículos espaciais. Outras mil pessoas também já fizeram depósitos de US$ 1.000 para a viagem.

Devido à alta demanda, a empresa estuda projetos de expansão nos Estados Unidos, como em uma base no Novo México. Segundo Colglazier, a ideia é "encontrar outros espaçoportos em todo o mundo e começar a levar isto para outros lugares".