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Notícias / Vladimir Putin

A transferência do opositor político de Vladimir Putin

Associados de Alexei Navalny revelaram não saber seu paradeiro exato

Redação Publicado em 14/06/2022, às 17h49

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Protesto mostra cartaz com foto de Alexei Navalny - Getty Images
Protesto mostra cartaz com foto de Alexei Navalny - Getty Images

Alexei Navalny, líder da oposição política contra o atual chefe de Estado da Rússia, Vladimir Putin, não está mais na prisão onde cumpria sua sentença, de acordo com seu advogado. 

O representante legal teria visitado a instituição corretiva nesta terça-feira, 14, e ouvido dos guardas que "não existe tal condenado aqui", segundo apurado pelo The Guardian. 

Aliados de Navalny, que anteriormente já foi vítima de uma tentativa de envenenamento que atribuiu ao Kremlin, acreditam que ele esteja sendo transferido para outra prisão, mais severa que a anterior, um processo que é realizado com extremo sigilo na Rússia. 

"Disseram em Pokrov (sua antiga colônia penitenciária) que Navalny não está mais detido lá, que foi transferido para uma colônia de regime severo", explicou Olga Mikhailova, que atua como uma das advogadas da oposição à Putin, em entrevista à agência Tass.

Mesmo com essa possível explicação em mente, todavia, os associados do ativista estão preocupados com sua segurança: 

“Todo esse tempo que não sabemos onde Alexei está, ele fica sozinho com o sistema que já tentou matá-lo”, afirmou Kira Yarmysh, que é a secretária de imprensa do opositor político de Putin, através de suas redes sociais. 

Histórico

Navalny passou por um novo julgamento no último mês de maio de 2022 em que recebeu uma pena de nove anos de prisão por desvio de dinheiro e desacato às autoridades. O representante da oposição ao governo russo atual, por sua vez, define essas acusações como "politicamente motivadas", ainda segundo o The Guardian. 

O ativista e advogado, que começou a ganhar notoriedade em 2008 devido a um blog em que criticava as autoridades russas, já passou por inúmeras prisões ao longo dos anos, e causou preocupação internacional quando apresentou sintomas de envenenamento em 2020, ao que viajou para fora de seu país a fim de obter tratamento.