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Notícias / Brasil

Adolescente de 17 anos é morto após falsa acusação de estupro no MS

O adolescente teria sido assassinado em "tribunal do crime" por facção após falsa acusação de estupro; cinco homens foram presos

Redação Publicado em 16/01/2024, às 07h52

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Fotografia divulgada dos cinco suspeitos de assassinato de adolescente presos - Divulgação/Polícia Civil
Fotografia divulgada dos cinco suspeitos de assassinato de adolescente presos - Divulgação/Polícia Civil

No último sábado, 13, um crime chocante ocorreu no município de Deodápolis, no Mato Grosso do Sul, localizada a 249 quilômetros da capital Campo Grande: um adolescente de 17 anos foi morto por uma facção criminosa. Segundo a Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, o crime teria acontecido após uma falsa acusação de estupro cair sobre a vítima.

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Conforme pontuam as autoridades, o boato de estupro teria sido inventado por um dos autores do assassinato, que seria pai de uma menina que tinha um relacionamento com a vítima. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Anderson Guedes de Farias, o homem não aceitava o envolvimento do adolescente com a filha, e por isso planejou o crime.

Um dos executores, pai de uma adolescente, ao descobrir um suposto relacionamento de sua filha com o rapaz de 17 anos, passou a acusar o rapaz falsamente do crime de estupro", afirma o delegado, segundo o UOL.

O crime foi feito pelo próprio pai da garota e com ajuda de outros quatro homens. Vale mencionar que a execução foi registrada em vídeo e publicado nas redes sociais. O jovem foi capturado ainda em sua casa, em Deodápolis, então montaram um "tribunal do crime" para ele, em uma zona rural do município, e acabaram matando-o cortando o pescoço e esfaqueando o coração. Após o crime, então, eles fugiram.

Prisões

No dia seguinte à execução, um familiar da vítima denunciou o caso à polícia e cinco homens suspeitos de envolvimento foram presos já no domingo, 14. Além deles, também foi encontrada a arma do crime. Detidos, todos os cinco confessaram envolvimento com o assassinato.

"Trata-se de um crime bárbaro que comoveu a população do município, mas que teve uma resposta rápida e contundente das forças policiais que retiraram do convívio social indivíduos com alto grau de periculosidade", disse por fim o delegado Anderson Guedes de Farias.