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Notícias / Brasil

Advogado de Jairinho afirma que nova versão de Monique é "ficção"

A mãe do menino Henry Borel escreveu uma carta na prisão em que muda seus testemunhos anteriores

Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 27/04/2021, às 14h49

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Monique e Jairinho antes da prisão - Divulgação/Youtube
Monique e Jairinho antes da prisão - Divulgação/Youtube

Nesta segunda-feira, 26, o advogado do vereadorDr. Jairinho deu uma resposta pública à carta escrita na prisão pela professoraMonique Medeiros, em que ela muda sua versão inicial dos fatos, e acusa o político de ser agressivo. 

De acordo com Braz Sant’Anna, que deu entrevista ao O Globo e é o representante legal do padrasto do menino Henry Borel, não existe motivo para levar o novo ponto de vista apresentado pela mãe da criança falecida a sério.

“A carta da Monique é uma peça de ficção, que não encontra apoio algum nos elementos de prova carreados aos autos. Não há realidade no relato dela”, declarou o advogado ao veículo. 

A professora alegou na carta que teria sido drogada por Jairinho na noite de 8 de março, quando ocorreu a morte de Henry, acordando apenas para ouvir do mesmo que o garoto estava tendo dificuldades para respirar.

Quando ela foi verificar como ele estava, o encontrou de boca aberta e com as extremidades (como as mãos e os pés) geladas. 

Ainda segundo escrito por Monique, ela pensou que o filho estava desmaiado. Quando eles chegaram no pronto-socorro do Hospital Barra D’Or com o menino, todavia, os profissionais de saúde constataram que ele já estava morto.


Relembre o caso

No domingo de 7 de março de 2021,o engenheiro Leniel Borel deixou seu filho Henry na casa da mãe do garoto, sua ex-esposa Monique. Segundo a mulher, via UOL, o menino teria chegado cansado, pedindo para dormir na cama que ela dividia com Jairinho.

Por volta das 3h30 da madrugada, o casal foi verificar o pequeno e acabou encontrando Henry no chão, já desacordado. Monique e o vereador levaram o garoto às pressas para o hospital, enquanto avisavam Leniel, que, desconfiado, abriu um Boletim de Ocorrência.

O caso começou a ser investigado no mesmo dia e, até hoje, a polícia já ouviu cerca de 18 testemunhas. Tendo em vista que a morte do garoto foi causada por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente”, os oficiais já reuniram provas o suficiente para descartar a hipótese de um acidente, segundo o G1.

O inquérito, no entanto, ainda não foi concluído e, dessa forma, nenhum suspeito foi acusado formalmente, mesmo que a polícia acredite que trate-se de um assassinato. Da mesma forma, falta esclarecer o que realmente aconteceu com Henry naquele dia.