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Notícias / Coreia do Norte

Agência da ONU alerta que Coreia do Norte pode ter reiniciado reator nuclear

Relatório da Agência Internacional de Energia Atômica foi emitido no último dia 27

Fabio Previdelli Publicado em 30/08/2021, às 13h26

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Imagem aérea do reator nuclear (circulado em vermelho) de Yongbyon - Getty Images
Imagem aérea do reator nuclear (circulado em vermelho) de Yongbyon - Getty Images

De acordo com um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da ONU, a Coreia do Norte pode ter reativado o reator nuclear de Yongbyon. Segundo a AFP, a entidade considera a hipótese “profundamente preocupante”, já que ela indicaria um processo proibido de expansão do programa armamentista do país.  

"Desde o início de julho há indícios, incluindo a descarga de água de resfriamento, consistentes com o funcionamento do reator", alertou a AIEA em um documento datado de 27 de agosto. Segundo a agência, o reator parecia inativo desde dezembro de 2018.  

Em 2019, durante reunião com o então presidente americano Donald Trump, Kim Jong-Un chegou a cogitar desmantelar Yongbyon caso os americanos reduzissem as sanções internacionais impostas a Coreia, mas o acordo foi rejeitado.  

Agora, no entanto, parece que essa decisão mudou, embora não possa ser confirmada, visto que os inspetores da ONU são proibidos de entrar no país asiático desde 2009 e precisam monitorar a atividade nuclear do país a partir do exterior, explica a AFP. 

A possibilidade de reativação do reator representa uma “clara violação” das resoluções da ONU, diz a AIEA. Segundo um funcionário do alto escalão do Departamento de Estado americano, Washington já está ciente do relatório e prepara algumas estratégias com países aliados.  

"Este relatório destaca a necessidade urgente de diálogo e diplomacia para que possamos conseguir a completa desnuclearização da península da Coreia", disse a fonte anônima à AFP. "Nós continuamos buscando o diálogo com a Coreia do Norte para abordar esta atividade relatada e toda a série de questões relacionadas à desnuclearização".