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Notícias / Roubo de joias

Mais de R$ 600 milhões: Alemanha condena 5 homens por roubo milionário de artefatos históricos

Os criminosos teriam estado por trás do assalto ao cofre do Palácio Real de Dresden ocorrido em 2019

Redação Publicado em 17/05/2023, às 14h53

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Fotografias de algumas das relíquias roubadas - Divulgação/Dresden State Art Collections
Fotografias de algumas das relíquias roubadas - Divulgação/Dresden State Art Collections

No ano de 2019, as manchetes da Alemanha foram tomadas por um crime de grandes proporções: o chamado Cofre Verde, que fica situado dentro do Palácio Real de Dresden, uma construção histórica transformada em museu, havia sido assaltado. 

Os responsáveis pelo roubo levaram consigo 21 artefatos alemães de valor equivalente a 606 milhões de reais. O motivo do preço alto das relíquias, por sua vez, era o fato que eram incrustadas com diamantes — no total, 4.300 dessas pedras preciosas teriam sido furtadas. 

Alguns exemplos de itens levados, conforme repercutiu a People, são uma espada cuja bainha era decorada com nada menos que 800 diamantes, e um fecho de chapéu que é datado de 1780, remontando portanto ao século 18. 

Mais do que seu alto valor físico, no entanto, os artefatos roubados possuíam uma grande importância cultural para o país, fazendo com que os responsáveis pelo assalto fossem procurados com afinco pela polícia alemã. 

Desdobramentos recentes

Nesta última segunda-feira, 15, por sua vez, cinco homens foram condenados por envolvimento com o crime, recebendo sentenças que variavam entre quatro e seis anos de prisão. Os réus que conseguiram penas mais leves, vale mencionar, teriam fechado acordos com o governo da Alemanha após devolverem algumas das joias. 

Entre os criminosos, ainda é importante apontar que está um ladrão reincidente do tesouro público: Wissam Remmo, que havia sido considerado culpado por furtar uma moeda de ouro de um museu de Berlim em 2017. 

Também de acordo com a People, algumas figuras do país se manifestaram com indignação pela leveza das punições recebidas pelos réus. Um exemplo é Benjamin Jendro, o porta-voz do sindicato de polícia alemão:

Foi um sinal do Estado de que o crime valia a pena até certo ponto. [Os réus] saem da prisão depois de alguns anos e ainda têm saques escondidos em algum lugar para transformarem em dinheiro", disse ele em entrevista à MDR.