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Notícias / Arqueologia

Altar funerário da Era Imperial Romana é descoberto em rio na Itália

Altar funerário foi encontrado parcialmente enterrado no rio Torre, na região do município de San Vito al Torre, na Itália

Éric Moreira Publicado em 26/02/2024, às 12h08

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Altar funerário romano descoberto na Itália - Divulgação/Soprintendenza Archaeologia Belle Arti e Paesaggio del Friuli Venezia Giulia
Altar funerário romano descoberto na Itália - Divulgação/Soprintendenza Archaeologia Belle Arti e Paesaggio del Friuli Venezia Giulia

Recentemente, um grupo de arqueólogos italianos recuperou um antigo altar funerário romano ornamentado. O objeto estava parcialmente enterrado no rio Torre, na região do município de San Vito al Torre, na Itália.

Segundo o Heritage Daily, o responsável pela descoberta foi um homem chamado Ervino Silvestri, que notou o bloco de calcário parcialmente exposto. Após observar o objeto mais de perto, ele contatou as autoridades locais.

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Uma equipe de arqueólogos da Superintendência de Arqueologia, Belas Artes e Paisagem de Friuli Venezia Giulia então realizou uma série de escavações no local, de onde retiraram o monumento.

Datado da Era Imperial (31 a.C. - 476 d.C.), ele foi encontrado quase completamente intacto, exceto pelo seu canto superior direito, que teria se desgastado com a exposição prolongada à água corrente do rio.

Além dele, também foram encontrados no entorno, conforme noticiado pela Superintendência da ABAP FVG, uma urna funerária de pedra, duas bases e uma face de calcário, vários pedaços de telhas e tijolos.

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Símbolos

Conforme descrito em comunicado da Superintendência de Arqueologia, Belas Artes e Paisagem de Friuli Venezia Giulia, na frente do altar funerário há uma inscrição dentro de uma moldura que se refere à "gen Apinia", provavelmente se referindo às gerações de famílias que compartilham um mesmo nome e afirmam ser descendentes de um ancestral comum.

Já em um dos lados do objeto, pode ser vista a imagem de um Erotes alado, um deus tipicamente associado ao amor e às relações sexuais na mitologia grega. Quando incorporado pelos romanos, esse deus, às vezes, era também associado a aspectos específicos do amor.

No caso, a imagem de Erotes é apresentada sobre um pedestal e segurando uma tocha virada e uma flor de papoula. Ambos os objetos, por sua vez, são reconhecidos como símbolos que representam o sono eterno.