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Notícias / Arqueologia

Analises em pergaminhos do Mar Morto, localizados na Inglaterra, surpreendem pesquisadores

Uma pesquisa realizada nas relíquias revelou um segredo de 23 anos

Nicoli Raveli Publicado em 16/05/2020, às 10h22

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Pergaminho com texto após a utilização de imagens multiespectrais - Divulgação/Universidade de Manchester
Pergaminho com texto após a utilização de imagens multiespectrais - Divulgação/Universidade de Manchester

Depois de 23 anos abrigados na Biblioteca John Rylands da Universidade de Manchester, Inglaterra, foi descoberto que quatro fragmentos de um pergaminho do Mar Morto, que já haviam sido estudados e considerados em branco, contém texto.

A descoberta foi realizada pela professora Joan Taylor, do King's College London, Marcello Fidanzio, professor na Faculdade de Teologia de Lugano e pelo Dr. Dennis Mizzi, da Universidade de Malta. Lá, os especialistas analisaram os pedaços que foram encontrados nas cavernas de Qumran no século 20 — um sítio arqueológico localizado na Cisjordânia.

No total, 51 fragmentos foram analisados, sendo que quatro deles apresentaram textos em hebraico e aramaico; feitos a partir de tinta à base de carbono. Para os pesquisadores, entretanto, o mais interessante é o que apresenta um texto de 15 linhas.

Nele, além de ser possível identificar a palavra Shabat (sábado em português), foi indicado que os registros podem estar relacionados ao texto bíblico de Ezequiel.

"Olhando para um dos fragmentos com uma lupa, pensei ter visto uma letra pequena e desbotada - uma letra em hebraico" L ", alegou o professor Taylor. Ele admitiu que acreditou estar delirando quando se deparou com os registros no pergaminho.

Segundo o profissional, as novas técnicas para revelar textos antigos que tornaram essa descoberta possível. “Existem apenas algumas (letras) em cada fragmento, mas são como peças que faltam de um quebra-cabeça que você encontra embaixo de um sofá”, acrescentou.