O adolescente teria enviado fotos de armas aos colegas e criado um quiz sobre serial killers
Redação Publicado em 27/03/2023, às 17h58
Um mês antes do atentado, a direção da antiga escola do adolescente de 13 anos responsável por ataque em escola de São Paulo, alertou a polícia a respeito do “comportamento suspeito” do estudante que matou uma professora e feriu outras quatro pessoas em um colégio estadual na zona oeste.
No dia 28 de fevereiro foi registrado um boletim de ocorrência de “ameaça” pela Escola Estadual José Roberto Pacheco, de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, no 1º Distrito Policial (DP) da cidade. No documento, ao qual o Metrópoles teve acesso, a escola alega comportamentos suspeitos pelo adolescente.
Segundo o boletim, ele vinha “apresentando um comportamento suspeito nas redes sociais, postando vídeos comprometedores como, por exemplo, portando arma de fogo, simulando ataques violentos”.
Ainda segundo a fonte, o adolescente teria enviado utilizado o WhatsApp para enviar mensagens com fotos de armas as colegas. Devido às ações do garoto, seus pais teriam sido convocados pela direção da escola.
“O aluno encaminhou mensagens e fotos de armas aos demais alunos por WhatsApp. Alguns pais estão se sentindo acuados e amedrontados com tais mensagens e fotos”, diz o boletim de ocorrência.
“Foi enviado para todos os órgãos competentes, mas não posso falar mais nada sobre isso”, disse uma dirigente da unidade ao Metrópoles.
O garoto ainda criou um questionário sobre serial killers na internet. No intitulado “Qual dos serial killers [sic] você seria?”, o aluno elencou, na série de perguntas, quatro assassinos em série, além do personagem dos quadrinhos, Coringa.
O adolescente de 13 anos ainda dedicou outro questionário ao personagem de ficção com o nome “Com qual Coringa você mais se parece?”.
Outra enquete criada por ele tinha como assunto, cinco formas de matar: “entrando pela janela com uma faca ou arma; vestido de palhaço e chamando a atenção de crianças/adolescentes para depois matar; só mataria por vingança; tanto faz e estupraria e matava depois”.
