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Notícias / Medicina

Após dores de cabeça, britânica descobre que cérebro ‘vaza’ para fora do crânio

Jornalista britânica procurou médicos e descobriu que tem duas doenças raras

Redação Publicado em 13/09/2022, às 14h33

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A jornalista britânica Georgia Lambert - Divulgação/Instagram/Georgia Lambert
A jornalista britânica Georgia Lambert - Divulgação/Instagram/Georgia Lambert

Uma mulher do Reino Unido descobriu que possui uma doença que faz com que seu cérebro “vaze” para fora do crânio. A jornalista britânica Georgia Lambert, de 28 anos, foi diagnosticada com duas condições raras, Arnold-Chiari e siringomielia.

Já na infância, ela contava com um histórico médico difícil, que incluía asma severa e hiperflexibilidade nos ossos. Aos 17, passou a sentir fortes dores de cabeça crônicas, o que a fez procurar auxílio médico.

No entanto, Lambert foi desacreditada — os médicos falavam que sua condição era apenas psicológica. Ainda assim, os pais dela decidiram buscar o real motivo por trás do sofrimento da filha e adotaram inúmeros tratamentos e dietas diferentes a Georgia, tudo sem sucesso.

Diagnóstico

Após encontrarem um médico que decidiu pedir um exame de imagem da cabeça, a família finalmente conseguiu o esperado diagnóstico. Ao The Times, ela explicou que conta com má formação de Arnold-Chiari, que acontece entre o pescoço e a cabeça, quando o cerebelo entra no canal espinhal.

Além disso, a segunda doença, siringomielia, trata-se da formação de uma cavidade líquida dentro da medula espinhal. As duas síndromes são geralmente diagnosticadas no começo da vida de um bebê.

“Esperamos semanas pelos resultados. Quando voltamos ao consultório, o clínico parou para respirar antes de pronunciar as duas condições que encontraram”, contou Lambert. “Ele me explicou que a parte de trás do meu cérebro estava vazando para fora do meu crânio, o que causou a formação de cistos cheios de fluido na minha medula espinhal”.

A jovem foi obrigada a deixar a universidade devido as dores, mesmo depois de ser submetida a uma cirurgia que drenou sua medula espinhal. Georgia também aprendeu a se distrair da dor em um grupo de pacientes com siringomielia, mas ainda tem tremores nas mãos, dor na coluna e vazamento no cérebro.