Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Filme

Arquidiocese de São Paulo emite crítica a filme que retrata santa como trans

O filme ainda conta com a narração do padre Julio Lancellotti

Redação Publicado em 15/09/2022, às 16h36

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem ilustrativa de pintura de Santa Marina - Foto de dimitrisvetsikas1969, via Pixabay
Imagem ilustrativa de pintura de Santa Marina - Foto de dimitrisvetsikas1969, via Pixabay

Uma nota emitida pela Arquidiocese de São Paulo critica o curta-metragem ‘São Marino’, dirigido pela cineasta Leide Jacob, que associa a santaMarina como uma figura LGBTQIA+. O narrador da produção, que ainda não possui data de estreia definida, será o padre Julio Lancellotti.

A circunscrição eclesiástica afirma que “a história dos santos católicos deve ser melhor conhecida, e não pode ser interpretada à luz de ideologias que em nada correspondem com o contexto em que viveram, tampouco com os valores e virtudes por eles testemunhados ao longo de suas vidas".

O curta irá abordar discussões contemporâneas ao contar a história de uma pessoa trans, Marino, que teria vivido durante o século seis no Líbano e, depois de sua morte, foi canonizada como santa. A produção foi gravada na Igreja de Santa Marina, na zona leste de São Paulo, mas a Arquidiocese diz que tal abordagem não é reconhecida pela Igreja Católica.

A nota oficial

Em nota, a Arquidiocese afirma: "SantaMarina era uma jovem órfã de mãe que, para continuar a viver com o pai, que decidiu ingressar em um mosteiro, disfarçou-se de monge e consagrou sua virgindade a Deus. No mosteiro, progrediu nas virtudes, na vida de oração, penitência e caridade".

O texto ainda diz que o segredo acerca do gênero de santaMarina foi descoberto apenas depois de sua morte, segundo a Folha de S. Paulo.

Um grande exemplo de sua alma virtuosa é percebido quando a Santa foi falsamente acusada de ter engravidado uma jovem. Podendo defender-se, revelando que, na verdade, era uma mulher, ela silenciou, suportando a provação da calúnia e humilhações, unindo as aos sofrimentos de Cristo", segue a nota.