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Notícias / Guerra da Ucrânia

Atirador voluntário na Guerra da Ucrânia matou 113 russos: 'Tarefa de caçar o caçador'

Voluntário na Guerra da Ucrânia, homem disse ter matado 113 combatentes russos durante o conflito

Redação Publicado em 04/10/2023, às 12h04 - Atualizado às 17h13

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Registro do atirador voluntário - Arquivo pessoal/Ghost of Bakhmut
Registro do atirador voluntário - Arquivo pessoal/Ghost of Bakhmut

Em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia iniciou na Ucrânia o que foi descrito como uma 'operação militar especial'. 1 ano depois, o mundo segue acompanhando os desdobramentos do conflito e as inúmeras mortes de ambos os lados. 

Em entrevista, um atirador voluntário da Ucrânia afirmou em entrevista já ter sido responsável pela morte de 113 pessoas que lutam ao lado da Rússia. Ao jornal Insider, ele, identificado como Ghost, afirma que os combatentes trabalham 24 horas. Para ele, é a tarefa de 'caçar o caçador'. 

"Não é nada como os filmes americanos que romantizam o trabalho dos atiradores de elite e o mostram como muito glamoroso. Trabalhamos 24 horas por dia, não diferenciamos entre dia e noite. Não há finais de semana. Você está totalmente exausto, toda a sua energia foi espremida", afirmou ele. 

Além do número único de mortes, ele alega que a sua unidade foi responsável pela morte de 558 pessoas nos últimos nove meses. No entanto, as 113 mortes não foram possíveis de serem verificadas pelo veículo de maneira independente. Já a atuação ocorre em Bakhmut, na Ucrânia.

Com um Barrett M107A1, de fabricação americana, o atirador disse que a tarefa é 'limpar a área'. 

"Somos jogados nos pontos mais quentes", afirmou ele. "Quando há uma ofensiva ou contra-ofensiva planeada, a nossa tarefa é entrar primeiro e limpar a área". 

Táticas

Além dos veículos blindados, os Humvees, o atirador voluntário também afirma que o avanço é feito a pé de maneira silenciosa. Embora os disparos sejam registrados de maneira eletrônica com a mira dos rifles, os combatentes observam o alvo durante três a cinco horas para confirmar a morte. 

Além disso, ele explica que 10% do treinamento dos combatentes tem como foco aprender a atirar. Já 90% é voltado a aprender a sobreviver. 

 "Você aprende a calcular, faz as contas. Aprende a se camuflar, aprende sobre o meio ambiente. Você pode atirar perfeitamente bem, mas se não consegue sobreviver, não há valor nisso", enfatizou ele.