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Notícias / Esportes

Atleta que ganhou ouro nas Olimpíadas conta como resolveu perrengue no dia da competição

Hansle Parchment, que ficou em primeiro lugar nos 110 metros com barreiras, revelou detalhes da história em um vídeo publicado recentemente no Instagram

Isabela Barreiros, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 12/08/2021, às 10h26

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O atleta jamaicano Hansle Parchment com medalha de ouro no pódio - Getty Images
O atleta jamaicano Hansle Parchment com medalha de ouro no pódio - Getty Images

Nesta semana, o atleta jamaicano Hansle Parchment, que ficou em primeiro lugar nos 110 metros com barreiras nas Olimpíadas de Tóquio, publicou um vídeo em seu Instagram contando o que aconteceu no dia da disputa da semifinal da prova, em 4 de agosto.

Ele quase não conseguiu chegar no local da competição porque pegou o ônibus errado na Vila Olímpica e chegou em um ginásio distante no estádio olímpico onde aconteceria a prova. Foi quando o atleta decidiu pedir ajuda aos motoristas dos carros fretados que estavam no local.

Mas não adiantou, pois, por questões de segurança, principalmente devido às medidas para conter a disseminação do novo coronavírus durante a competição, eles só poderiam fazer corridas previamente agendadas. 

Com a possibilidade de não chegar a tempo na prova, Parchment recorreu então a uma voluntária da organização dos Jogos Olímpicos. A moça emprestou dinheiro ao jamaicano para que ele pudesse pegar um taxi até o ginásio onde competiria.

Chegando no local a tempo, o atleta conseguiu se classificar à final, ao ficar em segundo lugar nas semis. Mas se não fosse a voluntária, não conseguiria também ganhar a medalha de ouro na final, ao chegar em primeiro nos 110 metros com barreiras no dia seguinte. 

Depois da prova mas pouco antes do fim dos Jogos, Hansle conseguiu reencontrar e agradecer a voluntária que possibilitou que ele competisse e, afinal, ganhasse a modalidade. O atleta a pagou de volta o dinheiro do taxi, tirou fotos do momento e a presenteou com uma camiseta da delegação jamaicana.

A história foi tão emocionante que chegou aos ouvidos do ministro do Turismo da Jamaica, Edmund Bartlett. De acordo com o jornal jamaicano The Gleaner, ele convidou a mulher responsável por ajudar o atleta para visitar o país. 

"Não importa onde no mundo ela esteja, nós queremos retribuir a gentileza mostrada a um dos nossos", declarou Bartlett, como repercutiu o jornal O Povo.