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Notícias / Bento XVI

Revelado em testamento: O último pedido de Bento XVI

Em testamento espiritual, papa emérito, que faleceu há um ano, deixou última mensagem para os seguidores da Igreja Católica; relembre!

Redação Publicado em 05/01/2023, às 14h26 - Atualizado em 28/12/2023, às 13h15

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Registro de Bento 16 ainda no cargo - Getty Images
Registro de Bento 16 ainda no cargo - Getty Images

Joseph Ratzinger, mais conhecido como o papa Bento XVI, faleceu há exatamente um ano, na manhã do dia 31 de dezembro de 2022, aos 95 anos de vida. Seu funeral terminou dias depois, tendo mobilizado milhares de seguidores da religião católica ao último adeus.

O ex-líder do Vaticano ficou conhecido por ter sido o primeiro pontífice a abdicar do cargo desde o século 15. Ele foi substituído pelo argentino Jorge Mario Bergoglio, que adotou o nome de papa Francisco

O período entre a abdicação de Bento XVI, que se deu em 2013 por motivos de saúde precária, e sua morte, ao fim de 2022, foi particularmente curioso para a História da Igreja Católica por ter sido marcado pela existência simultânea de dois papas.

Testamento 

Joseph Ratzinger deixou para trás um testamento espiritual que foi divulgado no site oficial do Vaticano.

Vale enfatizar que a última mensagem do religioso para os fiéis, foi, na verdade, escrita em 2006, quando a pontífice só havia passado um ano liderando a Igreja. Entre suas linhas, Bento XVI inclui um pedido de desculpas, confira: 

Rezo para que a nossa terra permaneça uma terra de fé e vos peço, queridos compatriotas: não vos distraiais da fé. E finalmente agradeço a Deus por todo o belo que pude experimentar em todas as etapas do meu caminho, especialmente, porém, em Roma e na Itália, que se tornou a minha segunda pátria. A todos aqueles que de algum modo tenha cometido um erro, peço perdão de coração", disse ele em sua despedida. 

O papa emérito usou seu testamento ainda para enfatizar a necessidade dos católicos permanecerem "firmes em sua fé" diante da ciência, que "com frequência" pareceria "oferecer resultados irrefutáveis". Em resposta a essa ideia, Ratzinger afirmou pensar que, na verdade, o "diálogo com a ciência" seria positivo por ajudar a delinear a "especificidade" do papel da religião. 

É no diálogo com as ciências naturais que também a fé aprendeu a compreender melhor o limite do alcance de suas afirmações e, portanto, a sua especificidade", observou.