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Notícias / Mundo

Bilionário mais jovem do mundo é um italiano de 19 anos

Um dos seis filhos de Leonardo Del Vecchio, que fundou marca de óculos, Clemente é bilionário aos 19 anos

Redação Publicado em 30/05/2023, às 11h34

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Registro de Clemente Del Vecchio, mais jovem bilionário - Reprodução/Instagram
Registro de Clemente Del Vecchio, mais jovem bilionário - Reprodução/Instagram

Aos 19 anos, Clemente Del Vecchio se tornou o mais jovem bilionário do mundo. A informação foi divulgada pelo ranking de bilionários da revista Forbes na última segunda-feira, 29. 

Dono de uma fortuna avaliada em US$ 3,8 bilhões (aproximadamente R$ 19 bilhões), Clemente é filho de Leonardo Del Vecchio, que fundou a Luxottica, a maior do ramo de óculos no mundo. Ele leva uma vida reservada e quase não tem imagens que sejam encontradas facilmente na internet. 

A companhia fabrica óculos para marcas atingem diferentes idades, como Oakley, Giorgio Armani, Praga, Ray-Ban e até mesmo Dolce & Gabbana, como repercutido pelo G1. Após uma fusão com uma companhia francesa especializada em lentes, passou a ser a EssilorLuxottica, com um valor de mercado avaliado em US$ 80 bilhões. 

Após a morte de Leonardo, em 2022, Clemente se tornou dono de 12,5% de participação na Delfin, holding da EssilorLuxottica. Ao mesmo tempo, a Delfin conta com ações nos bancos Mediobanca e UniCredit, da Itália, e também na seguradora Genrali e Covivio, incorporadora imobiliária.

Os outros cinco filhos de Leonardo, Claudio, Marisa, Paola e Leonardo e a esposa e madrasta de Clemente, Nicoletta Zampillo, receberam valores na herança. Também não ficaram de fora executivos que trabalharam ao seu lado.

O pai

Um dos mais conhecidos bilionários da Itália, o pai de Clemente vivia em Mônaco. Com uma origem humilde em sua trajetória, morou num orfanato. No início, a empresa, hoje mundialmente conhecida, atuava como fornecedora de componentes de óculos. Leonardo também teve uma parceria promissora com Giorgio Armani, um dos maiores estilistas da História. 

"Juntos, inventamos um fenômeno que não existia: percebemos imediatamente que os óculos, de simples objetos funcionais, se tornariam acessórios de moda indispensáveis", escreveu Armani através do Instagram após o falecimento do colega.