Historiador Kai Bird, biógrafo de Oppenheimer, expressou sua sincera opinião sobre o filme de Christopher Nolan
Redação Publicado em 19/06/2023, às 11h10 - Atualizado em 22/06/2023, às 14h42
Com Cillian Murphy no papel principal, o filme 'Oppenheimer' já é uma das mais comentadas estreias do ano. Com direção de Christopher Nolan, o filme reproduz a saga do físico teórico americano J. Robert Oppenheimer, que entrou para a história como 'pai da bomba atômica'.
O longa, que será lançado em julho, conta a história do "Físico americano, Robert Oppenheimer (Cillian Murphy) era um estudioso. A frente do Projeto Manhattan, que desenvolveu a bomba atômica, o cientista sabia do poder de destruição que estava criando. Apesar de sua mente brilhante prever o impacto, a história da humanidade nunca mais foi a mesma após a explosão nuclear, em Hiroshima, Japão, durante a Segunda Guerra Mundial", detalha a sinopse do filme.
Aguardado por internautas, o filme já foi conferido por Kai Bird, historiador e escritor da biografia que inspirou o longa de Nolan: "American Prometheus: The Triumph and Tragedy of J. Robert Oppenheimer", lançada em 2005.
Em entrevista ao Institute for Advanced Study, Bird não só aprovou o filme, como também se demonstrou impressionado com o resultado. Para a tristeza dos mais curiosos, o escritor não revelou detalhes sobre a produção.
Além de declarar que o filme é uma 'conquista artística', Kai Bird também espera que o filme estimule a conversa sobre os efeitos da 'era atômica', ou seja, o que Oppenheimer tentou discutir.
"Estou, no momento, atordoado e me recuperando emocionalmente de tê-lo visto. Acho que será uma conquista artística impressionante e espero que realmente estimule uma conversa nacional e até global sobre as questões sobre as quais Oppenheimer estava desesperado para falar - sobre como viver na era atômica, como viver com a bomba e sobre o macarthismo – e sobre o que significa ser um patriota, e qual é o papel de um cientista em uma sociedade encharcada de tecnologia e ciência, para falar sobre questões públicas", explicou o escritor e historiador, como repercutido pelo Screen Rant.
