Nos Estados Unidos, cinebiografia de Marilyn Monroe que será lançada pela Netflix no próximo dia 28 recebeu a classificação indicativa para maiores de 18 anos
Fabio Previdelli Publicado em 16/09/2022, às 15h50
Dirigido por Andrew Dominik, a cinebiografia de Marilyn Monroe, ‘Blonde’, chega ao catálogo da Netflix no próximo dia 28 de setembro. Extremamente elogiado durante sua estreia mundial no 79º Festival de Veneza, o longa vive uma enorme polêmica fora das telonas: sua classificação indicativa.
Baseada no romance best-seller homônimo de Joyce Carol Oates, a produção é uma mistura ficção com a realidade; onde será narrado a divisão entre a exposição de Marilyn Monroe ao público e a vida privada de Norma Jeane.
O que vem geral tal controversa, porém, são as cenas de sexo presentes no filme; o que fez com que sua classificação nos Estados Unidos fosse apenas para NC-17 — ou seja, proibida para menores de 18 anos.
Em entrevista à imprensa, segundo repercutido pelo Canal Tech, Dominick demonstrou surpresa com o fato, alegando que as filmagens foram feitas dentro do “limite esperado”. A classificação mais restritiva, vale ressaltar, dentro dos streamings, pode dificultar acordos publicitários, implicando diretamente em sua receita.
A atriz Ana de Armas, responsável por interpretar Marilyn, discordou de Blonde receber a classificação apenas para maiores, segundo relatado pela equipe do site do Aventuras na História.
Eu não entendi por que isso aconteceu. Posso te contar várias séries e filmes que são muito mais explícitos e com muito mais conteúdo sexual do que Blonde”, disse a atriz cubana.
A limitação deve-se ao fato de que a história conta com riqueza de detalhes sobre temas como sexualidade, drogas e relações abusivas, fato que foi reconhecido pela intérprete: “Para contar essa história, é importante mostrar todos esses momentos da vida de Marilyn que a fizeram terminar do jeito que aconteceu. Precisava ser explicado. Todos [no elenco] sabiam que tínhamos que ir a lugares desconfortáveis".
