Rascunho escrito por Freddie Mercury, que será leiloado, esconde verdade pouco conhecida sobre icônica música; confira!
Éric Moreira, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 01/06/2023, às 11h34
É praticamente impossível encontrar alguém que não conheça uma música ou que tenha ao menos ouvido falar sobre a icônica banda britânica Queen, que alcançou a fama mundial graças a inconfundível e impressionante voz de Freddie Mercury.
E paralelamente, são sempre associadas à banda alguns de seus mais clássicos hits, como 'We Are the Champions', 'We Will Rock You' e 'Bohemian Rhapsody', sendo esta última inclusive a escolha para o nome do filme sobre parte da história da banda lançado em 2018. Agora imagine se essa tão importante composição tivesse outro título. Pois isso quase aconteceu de verdade.
Conforme repercutido pelo Globo, um antigo rascunho escrito pelo próprio Freddie Mercury de 'Bohemian Rhapsody', pertencente a um acervo do músico que será leiloado em setembro pela Sotheby's, revela que a canção quase teve um título alternativo que sequer fora mencionado em qualquer biografia da banda: 'Mongolian Rhapsody'.
O acervo a ser leiloado conta com diversos figurinos e objetos de palco utilizados durante os shows da banda, que foram mantidos na casa de Mercury desde sua morte em 1991. Só 'Bohemian Rhapsody' conta com 15 páginas de rascunho, e em uma delas é possível ver a palavra 'Mongolian' riscada, e substituída por 'Bohemian'.
O especialista em livros e manuscritos da Sotheby's, Gabriel Heaton, comentou em entrevista na sede de Londres da casa de leilões que os rascunhos indicam que era bastante comum que Freddie brincava com palavras enquanto escrevia suas músicas, fazem trocas por outras de sons parecidos. A palavra 'Mongolian', no entanto, não aparece nenhuma outra vez nos escritos.
Já Jim Jenkins, um dos biógrafos oficiais do Queen, contou ao The New York Times que, embora conhecesse Freddie havia muitos anos, nunca ouvira falar sobre uma tal 'Mongolian Rhapsody'. Porém, ele afirma que o músico "nunca gostou de explicar" o significado de suas composições, e nem justificar seus títulos: "Ele deixa isso para nossa interpretação."
