Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Rafael Marques Lusvarghi

Brasileiro que lutou ao lado de separatistas pró-Rússia continua preso em São Paulo

Rafael Lusvarghi foi condenado pelos crimes de tráfico de drogas e posse ilegal de munições de arma de fogo

Redação Publicado em 10/12/2022, às 11h54

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Montagem de Rafael Lusvarghi e, ao lado, material encontrado e apreendido pela Polícia Militar na casa do brasileiro - Reprodução/Facebook/Divulgação/PolíciaMilitar
Montagem de Rafael Lusvarghi e, ao lado, material encontrado e apreendido pela Polícia Militar na casa do brasileiro - Reprodução/Facebook/Divulgação/PolíciaMilitar

O brasileiro Rafael Marques Lusvarghi, que lutou como voluntário das tropas  separatistas pró-Rússia durante o confronto com o Exército da Ucrânia, continua detido em São Paulo. Ele também foi o primeiro brasileiro a se aliar ao exército separatista, segundo o G1.

Lusvarghi foi julgado e condenado pelos crimes de posse ilegal de munições de arma de fogo e tráfico de droga na cidade de Presidente Prudente, interior do estado. Em maio do ano passado, a Polícia Militar (PM) acusou Rafael de esconder 350 munições de calibre 9 mm e 33 tabletes de maconha na sua residência. 

A Justiça paulista determinou, em novembro de 2021, uma sentença de 8 anos, 1 mês e 6 dias de prisão em regime fechado. Atualmente, ele cumpre a pena na Penitenciária de Tupi Paulista. 

Além de chamar atenção pela sua participação nos confrontos armados, Rafael já havia sido destaque na imprensa em 2014, quando foi preso durante os protestos contra a Copa do Mundo no Brasil. Na época, a polícia o acusou de praticar a tática black bloc, que consiste na destruição de patrimônios públicos e privados como forma de protesto.  

Combates e prisões 

Entre 2014 e 2015, Rafael se juntou a militares rebeldes que lutavam pela independência das províncias ucranianas de Donetsk e Luhansk. Em entrevista ao portal G1, antes de viajar para a Ucrânia, o brasileiro afirmou:

Sou um combatente, stalinista e de esquerda. Sou favorável aos rebeldes, que eles se separem e decidam o próprio destino deles”. 

Em 2016, ele foi preso pelo serviço secreto sob acusação de terrorismo, uma vez que, pela lei ucraniana, o fato de um brasileiro ter lutado contra o país o enquadrava como terrorista. Por fim, em 2019, antes de retornar ao Brasil, Rafael foi solto depois de ter sido trocado com mais de 200 prisioneiros em um acordo entre ucranianos e tropas separatistas.