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Notícias / Astronomia

Buraco negro mais antigo do Universo é descoberto pelo James Webb

O super telescópio encontrou um buraco negro que estava em atividade quando o Universo tinha menos de 1 bilhão de anos

Ingredi Brunato Publicado em 12/07/2023, às 14h33

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Fotografia feita pelo James Webb da galáxia onde está o buraco negro - Divulgação/ NASA, ESA, CSA, Steve Finkelstein (UT Austin), Micaela Bagley (UT Austin), Rebecca Larson (UT Austin).)
Fotografia feita pelo James Webb da galáxia onde está o buraco negro - Divulgação/ NASA, ESA, CSA, Steve Finkelstein (UT Austin), Micaela Bagley (UT Austin), Rebecca Larson (UT Austin).)

Uma equipe de astrônomos dos Estados Unidos anunciou ter recentemente detectado o mais antigo buraco negro ativo já descoberto pela ciência. A região espacial já estava consumindo a matéria ao seu redor quando o Universo tinha apenas 570 milhões de anos — e isso levando em conta que, atualmente, ele tem 13,8 bilhões. 

Assim como boa parte dos buracos negros mais impressionantes do espaço sideral, esse está localizado no coração de uma galáxia, a CEERS 1019. 

Um outro detalhe surpreendente a respeito do objeto espacial é que ele tem uma massa equivalente a "apenas" 9 milhões de sóis. Esse número, embora ainda seja classificado como "supermassivo", é pequeno em comparação com outros buracos negros do início do Universo que observamos no passado, que por vezes tem vários bilhões de vezes a massa de nosso Sol. 

O buraco negro no interior da Via Láctea, por exemplo, tem uma massa de 4,5 milhões de sóis, e ele é considerado relativamente novo para os parâmetros astronômicos. 

Avanço tecnológico

A descoberta apenas foi possível com o auxílio do super telescópio James Webb, que foi inaugurado em dezembro de 2021 e possui muito mais alcance e definição que qualquer outro equipamento de observação espacial já construído pela humanidade. 

Até agora, a pesquisa sobre objetos no início do Universo era amplamente teórica. Com o Webb, não só podemos ver buracos negros e galáxias a distâncias extremas, como também podemos começar a medi-los com precisão. Esse é o tremendo poder deste telescópio", apontou Steven Finkelstein, o líder do estudo, segundo repercutiu o LiveScience. 

+ Para conferir a pesquisa, clique aqui.