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Notícias / Paraguai

Candidato que expressou desejo de ‘matar 100 mil brasileiros bandidos’ sobe pontos na eleição do Paraguai

Uma pesquisa indicou que o polêmico candidato subiu 8 pontos na reta final da eleição do país

Isabelly de Lima, sob supervisão de Publicado em 25/04/2023, às 15h07

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Paraguayo Cubas durante entrevista - Reprodução / Vídeo
Paraguayo Cubas durante entrevista - Reprodução / Vídeo

No próximo domingo, irá acontecer a eleição no Paraguai e um terceiro candidato vem ganhando popularidade na reta final da campanha: Paraguayo Cubas, ou como é popularmente conhecido, Payo Cubas. Nesta terça-feira, 25, uma pesquisa da Atlas/Intel foi publicada e o candidato subiu oito pontos percentuais, deixando o resultado de domingo incerto, já que não há segundo turno.

Cubas já prometeu matar “100 mil brasileiros bandidos”, o que o torna centro de outras falas polêmicas. Os outros dois candidatos principais,Santiago Peña, do governista Partido Colorado, e Efraín Alegre, do Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA), aparecem tecnicamente empatados, com 33% e 34% respectivamente.

Agora, Paraguayo aparece em terceiro lugar, com 23% das intenções de votos. Entre os dias 20 e 24 deste mês, a sondagem ouviu 2.320 pessoas. Contudo, não existe um consenso entre as pesquisas acerca de quem poderá ser o novo governante, de acordo com o portal O Globo.

Crescimento surpreendente

O crescimento do candidato Cubas, entretanto, pode ser considerado uma grande surpresa. Em seu país, ele é comumente comparado a Jair Bolsonaro, principalmente por se apresentar como um político antissistema e de rejeitar as instituições tradicionais da política — ainda que tenha sido senador.

Assim como Bolsonaro, Paraguayo possui também um discurso com centro na intolerância, além de se comunicar com seus eleitores por meio do uso de redes sociais.Yuri Sanches, o analista de risco político da empresa brasileira, afirma que:

O crescimento de Payo Cubas na reta final reflete principalmente dois aspectos: o desejo da maioria da população por uma alternância de poder, preferindo que o próximo presidente seja da Concertação ou de outro partido da oposição, e também, justamente, a dificuldade que Efraín Alegre tem em atrair esse eleitor que deseja a mudança”.