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Notícias / Casal

Casal gay tem portão de residência pichado com suástica nazista e frase homofóbica

'Senti um medo tão grande e voltei pra dentro de casa', disse morador; caso ocorreu na Zona Norte do Rio de Janeiro

por Giovanna Gomes

ggomes@caras.com.br

Publicado em 30/01/2023, às 09h54

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Pichação encontrada em portão de casal - Divulgação / TV Globo
Pichação encontrada em portão de casal - Divulgação / TV Globo

Um casal gay teve o portão de sua residência pichado com mensagens homofóbicas e um símbolo nazistano último sábado, 29. O caso ocorreu em Brás de Pina, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

André Dias, que trabalha como recepcionista, estava saindo de casa para comprar farinha de trigo para uma receita de bolo quando notou uma pichação na entra da de casa. Em seu portão havia a frase “fora gays” e uma suástica nazista logo ao lado. Assustado, o morador imediatamente procurou pelo marido, o professor de inglês Sérgio Viula.

“A gente passou por essa situação muito assustadora. Essa mensagem ameaçadora no nosso portão, levei um impacto, senti um medo tão grande e voltei pra dentro de casa”, declarou André ao portal de notícias G1.

"Uma ameaça homofóbica, que fazia apologia ao nazismo além de ser um ato de vandalismo contra a propriedade privada. Fora uma ameaça embutida porque a pessoa sabe que eu sou casado com outro homem e quer que os dois saiam daqui, como se não tivesse lugar pra gente aqui. Eu moro aqui há mais de 50 anos”, afirmou Sérgio.

Casal registrou a ocorrência

O casal, que vive junto há sete anos, registrou a ocorrência pelo Portal da Secretaria de Segurança Pública do Estado. O caso será investigado pela 22ª DP (Penha).

Segundo a fonte, a denúncia também foi protocolada pela internet no Ministério Público Federal e no Ministério dosDireitos Humanos.

André e Sérgio dizem que nunca tiveram problemas com a vizinhança e que contam com o apoio dos moradores para que o responsável seja encontrado.

“Espero que essa pessoa ou grupo possa ser responsabilizado por isso de maneira correta dentro da lei e a gente precisa de segurança né. Eu não tinha câmera voltada pro portão, mas os meus vizinhos têm câmera”, disse André.

“O pior de tudo é como garantir que a pessoa que escreveu isso não volta amanhã e joga um coquetel molotov no portão ou uma pedra? Minha mãe pode estar ali mexendo no jardim e ainda tomar uma pedrada, fico até nervoso de pensar isso”, declarou Sérgio.