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Notícias / China

China realiza maior movimento de frotas aéreas da história sobre Taiwan

Incursão aérea é protesto de Pequim contra novo pacote de ajuda militar americana na ilha de Taiwan

Éric Moreira sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 26/12/2022, às 12h15

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Militar taiwanês durante exercício de simulação de ataque chinês - Getty Images
Militar taiwanês durante exercício de simulação de ataque chinês - Getty Images

No último domingo, 25, e nesta segunda-feira, 26, a China vem realizando o que pode ser considerada a maior mobilização aérea da história do país contra as defesas da ilha de Taiwan.

De acordo com o Comando do Teatro Oriental do Exército de Libertação Popular, segundo informações da Folha de S. Paulo, a ação tinha como objetivo principal alertar Taipé — capital taiwanesa — após a aprovação de um pacote com mais ajuda militar americana à ilha.

Além do mais, na última semana o presidente americano Joe Biden assinou o Ato de Resiliência Ampliada de Taiwan, um instrumento do orçamento militar que pretende, nos próximos cinco anos, auxiliar a ilha com até US$ 10 bilhões

Segundo o Ministério de Defesa de Taiwan, de acordo com a Folha de S. Paulo, 47 aviões chineses cruzaram a chamada linha mediana, responsável por dividir, mesmo sem reconhecimento oficial, os territórios chineses e taiwaneses. Isso sem contar as aeronaves que atuaram no exercício militar, como caças J-11, Su-30, J-10 e J-16, aviões-radares, aparelhos de guerra antissubmarino e drones de reconhecimento.

Xi Jinping, atual presidente da China
Xi Jinping, atual presidente da China / Crédito: Getty Images

Tensões e Guerra Fria 2.0

Desde a posse de Joe Biden ao cargo de presidente dos Estados Unidos, substituindo então Donald Trump, a chamada Guerra Fria 2.0 começou a ganhar alguns contornos mais definidos, de forma que o governo estadunidense veio a auxiliar ainda mais Taiwan em conflitos referentes à China.

Além do mais, com o conflito entre a Rússia e a Ucrânia — sendo o governo de Putin um aliado chinês, e o ucraniano aliado aos Estados Unidos —, um clima de tensão fica ainda mais forte entre os demais asiáticos: os japoneses recentemente dobraram em cinco anos seu gasto militar, além de a Coreia do Sul ter colaborado com o país em combater as patrulhas sino-russas na região.