Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Mundo

Desaparece estátua de 3,6 milhões de euros de Auguste Rodin

A obra, adquirida por uma entidade de Glasgow, na Escócia, pode ter sido danificada

Redação Publicado em 17/10/2023, às 14h49 - Atualizado em 19/10/2023, às 19h16

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Reprodução/Flickr/Wally Gobetz - 'Les bourgeois de Calais', localizada no no Museu Rodin, em Paris
Reprodução/Flickr/Wally Gobetz - 'Les bourgeois de Calais', localizada no no Museu Rodin, em Paris

Uma estátua que compõe a famosa obra ‘Les bourgeois de Calais’ (“Os burgueses de Calais”, em tradução livre) é tida como “indetectável” pelos funcionários do acervo dos Museus de Glasgow, na Escócia. A peça, produzida pelo escultor francês, Auguste Rodin, é avaliada em cerca de 3,5 milhões de euros. 

Feita em gesso, foi adquirida em 1901, e exposta pela primeira vez entre 25 de junho e 30 de setembro de 1949, no Kelvingrove Park. Segundo a Glasgow Life, entidade encarregada pela manutenção de grande parte dos espaços culturais da cidade escocesa, a obra se perdeu. 

O CEO do Comitê Rodin, organização que é responsável pelo catálogo das obras do escultor, Jérôme Le Blay, disse à AFP que a estátua de mais de dois metros de altura retrata Jean d'Aire, um dos personagens do “bourgeois de Calais”, conforme o UOL.

Detalhes da obra

O conjunto foi encomendado a Rodin pela cidade francesa homônima em 1884, que visava prestar uma homenagem aos seis burgueses que, no começo da Guerra dos Cem Anos contra a Inglaterra, mais especificamente em 1347, deram suas vidas para salvar a população gaulesa sitiada durante o conflito. 

É importante ressaltar que existem múltiplas versões desta estátua, uma das mais conhecidas do escultor, localizadas nas mais diferentes partes do mundo, um delas está no museu parisiense, que também leva o seu nome.

Em uma nota, o Comitê Rodin disse acreditar que a peça tenha sido quebrada, como aconteceu com outra obra do artista, que foi exposta no mesmo período em Kelvingrove.