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Notícias / Arqueologia

Descoberta de joias de 1.800 anos 'contra o mau-olhado' é anunciada por Jerusalém

As relíquias de ouro foram enterradas junto dos restos mortais de duas jovens meninas

Ingredi Brunato Publicado em 03/04/2023, às 12h28

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Fotografia das joias de ouro - Divulgação/ Autoridade de Antiguidades de Israel
Fotografia das joias de ouro - Divulgação/ Autoridade de Antiguidades de Israel

A Autoridade de Antiguidades de Israel anunciou nesta segunda-feira, 3, que descobriu uma série de delicadas joias de ouro de 1.800 anos atrás em uma tumba funerária localizada na cidade histórica de Jerusalém. 

Os artefatos foram sepultados junto com uma de duas meninas enterradas no local, e possuem referências à Luna, a deusa romana da Lua. Segundo repercutiu o Jewish News Syndicate, os pesquisadores do órgão avaliam que seriam amuletos de "proteção contra o mau-olhado".

Vale enfatizar que os tesouros foram desenterrados ainda em 1971, porém apenas estão sendo divulgados ao público agora. Eles consistem de brincos, pingentes, um grampo de cabelo, e várias contas de diferentes materiais, como ouro, vidro e cornalina. 

Fotografia de cordão com pingente fazendo referência à Luna / Crédito: Divulgação/ Autoridade de Antiguidades de Israel 

Esses itens de joalheria são conhecidos no mundo romano e são característicos de enterros de meninas, possivelmente fornecendo evidências das pessoas que foram enterradas nesses locais", explicou a Autoridade de Antiguidades de Israel em um comunicado. 

Há 1.800 anos, a cidade de Jerusalém estava sob domínio romano, de forma que muitos costumes presentes na cultura do Império passaram a ser praticados na região, incluindo o culto de deusas como Luna. 

Despedida atemporal

Ainda segundo o Jewish News Syndicate, Eli Escusido, diretor da Autoridade de Antiguidades, fez um comentário a respeito do "aspecto humano" do enterro histórico:

O enterro das joias junto com a jovem é comovente. Pode-se imaginar que seus pais ou parentes se separaram da menina (...) pensando na proteção que as joias proporcionariam no mundo vindouro. Esta é uma situação muito humana, e todos podem se identificar com a necessidade de proteger a própria prole, seja qual for a cultura ou a época", apontou ele.