A mulher de 40 anos já morava na Coreia do Sul, país vizinho, há uma década
Redação Publicado em 26/10/2022, às 14h06
O cadáver de uma mulher de 40 anos que conseguiu escapar da Coreia do Norte ainda em 2002, assentando-se na Coreia do Sul, foi encontrado em seu apartamento de Seul na última quarta-feira, 19.
Segundo anunciado pelas autoridades sul-coreanas e repercutido pela CNN, os restos mortais foram descobertos após o aluguel da residência deixar de ser pago por vários meses.
A avaliação inicial dos legistas é que a mulher, cujo corpo foi encontrado em estado avançado de decomposição, quase que reduzido apenas aos ossos, teria falecido há cerca de um ano.
O caso levou à abertura de uma investigação a respeito da causa da morte da norte-coreana.
A Coreia do Sul é um dos principais países a receberem os desertores de sua nação vizinha, que vive sob um regime ditatorial e condições econômicas precárias. A adaptação ao novo território, todavia, nem sempre é fácil para os fugitivos, que passam por um choque cultural.
O destino da mulher falecida, aliás, é particularmente relevante pelo fato dela ter passado seis anos trabalhando no órgão governamental Korea Hana Foundation, que auxilia no reassentamento dos desertores, e ter sido por vezes citada como um exemplo bem-sucedido de adaptação ao país.
O Ministério de Unificação sul-coreano, por sua vez, que gerencia os reassentamentos, divulgou um comunicado em reação ao caso prometendo revisar seu sistema a fim de corrigir possíveis problemas que podem estar prejudicando os norte-coreanos que vivem no país, ainda de acordo com a CNN.
