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Notícias / República

Desvio de meio milhão de reais de república estaria vinculado a casas de apostas

Dinheiro de república estudantil localizada em Ouro Preto teria sido desviado por tesoureiro

por Giovanna Gomes

ggomes@caras.com.br

Publicado em 21/03/2023, às 08h18

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Imagem ilustrativa - Imagem de Lucas Miranda por Pixabay
Imagem ilustrativa - Imagem de Lucas Miranda por Pixabay

O desvio de R$ 500 mil da República Partenon, em Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, foi direcionado para apostas virtuais, assim como no caso da estudante de medicina da USP. É o que dizem moradores da casa, como o estudante Daniel Domingues Silva.

Nós fomos analisar os extratos e descobrimos que todo o dinheiro da república havia sido desviado e isso envolvia a conta pessoal dele e outras contas que, verificando, pesquisando bastante, estavam vinculadas até mesmo a casas de apostas online”, disse Daniel.

Segundo informações do UOL, parte do recurso seria usada para a aquisição da casa que é sede da república. De acordo com os moradores, trata-se de um sonho que existe há mais de 20 anos, mas que virou pesadelo da noite para o dia. Como explicou a fonte, a república existe desde 1996, mas o imóvel é alugado.

Descoberta do crime

Neste mês de março, quando os moradores já teriam juntado R$ 500 mil a partir da realização de festas e outros eventos, foram procurados pelo advogado de Ygor Fernandes Araújo, que atuava como tesoureiro do estabelecimento.

“Ele percebeu algum desfalque, algum débito nas contas logo após assumir as funções. Na boa fé, na boa intenção de repor esses valores, acabou fazendo algumas aplicações, alguns investimentos. Ele não conseguiu recuperar esses valores. Mas, desde o início, durante os fatos e, até o presente momento, o que fica muito claro para nós é que não houve nenhum tipo de intenção, de enriquecimento ilícito ou acréscimo patrimonial efetivo por parte dele”, declarou Gabriel de Faria, o advogado de Ygor.

De acordo com o site, a dívida da casa é uma grande parte do problema, porém outros credores precisam receber valores da república. Uma dívida no valor de R$ 70 mil, contraída durante o Carnaval deste ano, por exemplo, não tem como ser quitada.

"A gente está fazendo uma ‘vaquinha’ online, com o intuito de poder ajudar a pagar essas dívidas. A gente vai se desdobrar para honrar esses compromissos”, afirmou o estudante José Augusto Oliveira da Rocha. A Polícia Civil abriu uma investigação para apurar o caso.